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Volume 2 - Fundação Amazonas Sustentável

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Tabela 12. Riqueza, endemismo, número de espécies ameaçadas, grau de coleta e<br />

conhecimento de aves nos biomas brasileiros.<br />

Coleções e recursos humanos<br />

Os acervos são, em grande parte, acessíveis e suficientes para o estudo<br />

do táxon até o nível de espécie, embora fortemente concentrados no sudeste<br />

do país (Figura 9). As principais coleções encontram-se nas seguintes instituições:<br />

Museu de Zoologia da USP (MZUSP), Museu Nacional (MNRJ), Museu Paraense<br />

Emílio Goeldi (MPEG), Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade<br />

Católica do Rio Grande do Sul - Porto Alegre (MCP); Instituto Adolfo Lutz,<br />

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal de Minas Gerais,<br />

Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Museu de História Natural<br />

da UNICAMP (ZUEC) e UNESP (Rio Claro), entre outras. Como característica<br />

peculiar do grupo, existem também acervos importantes de aves mantidos por<br />

particulares, dos quais alguns atuam em pesquisa e concordam em divulgar a<br />

existência da coleção (Silva, 1998). Também merecem destaque dois arquivos<br />

sonoros: A.S. Neotropical (Campinas, SP), sob responsabilidade de Jacques<br />

Vielliard, e o A.S. Elias Coelho (Rio de Janeiro, RJ), coordenado por L.P. Gonzaga.<br />

O American Museum of Natural History (Nova York), Field Museum<br />

(Chicago), Carnegie Museum (Pittsburgh), British Museum (Londres),<br />

Naturhistorisches Museum (Viena) e Zoologisches Museum (Berlim) são<br />

instituições do exterior que abrigam importantes acervos de aves brasileiras.<br />

Há taxonomistas em pouquíssimo número no país (Tabela 21). Um<br />

especialista, tendo base em biologia geral e sistemática, pode ser formado no<br />

Brasil, entre dois e quatro anos, visto que as coleções e a base bibliográfica<br />

existentes são suficientes (L.P. Gonzaga, questionário do projeto). Alguns<br />

informadores acham que seria necessário um tempo maior, em torno de seis<br />

anos, além de reforçarem a necessidade de ampliação do número de<br />

orientadores. De modo similar às coleções (Figura 9), os especialistas<br />

concentram-se no sudeste do país (Figura 10).<br />

Vários pesquisadores destacam a necessidade e a urgência da criação de<br />

bancos de DNA no Brasil. Ressaltam ainda a importância do aumento da<br />

documentação em arquivos sonoros e da ampliação das coleções por meio de<br />

novas coletas direcionadas a áreas de baixa intensidade de inventários,<br />

ampliando, assim, a cobertura geográfica (L.P. Gonzaga, questionário do projeto;<br />

MMA, 2002). Outros tipos de materiais que têm sido negligenciados, mas que

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