Volume 2 - Fundação Amazonas Sustentável
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Vertebrados<br />
planície pantaneira com as de planaltos adjacentes, o número espécies de<br />
anfíbios se eleva para 41 (Strüssmann et al., 2000).<br />
As famílias de Amphibia do Brasil são bem estabelecidas, mas muitos<br />
gêneros exigem revisões taxonômicas (Tabela 15).<br />
Tabela 10. Riqueza, endemismo, número de espécies ameaçadas, grau de coleta e<br />
conhecimento de anfíbios nos biomas brasileiros.<br />
* Inclui espécies coletadas em planaltos adjacentes à planície do Pantanal.<br />
– Sem estimativas.<br />
Coleções e recursos humanos<br />
Há coleções importantes no Brasil, destacando-se as seguintes: Museu de<br />
Zoologia da USP (que associada à coleção do Dr. Werner Bokermann, incorporada<br />
ao MZUSP, forma a maior coleção de anfíbios da América Latina; José P. Pombal<br />
Jr., comunicação pessoal), Museu Nacional (MNRJ), Museu Paraense Emílio Goeldi<br />
(MPEG), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Museu de História<br />
Natural da UNICAMP (ZUEC), UNESP (Rio Claro), UNESP (Botucatu) e UNESP<br />
(São José do Rio Preto), Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade<br />
Católica do Rio Grande do Sul (MCP), entre outras. A concentração das coleções<br />
no Sudeste do Brasil (Figura 5), se acentua quando considerado também o<br />
número de exemplares das coleções (José P. Pombal Jr., comunicação pessoal).<br />
Fora do país, o American Museum of Natural History (Nova York) e a National<br />
Museum (Washington) detêm importantes acervos de anfíbios brasileiros.<br />
Embora haja taxonomistas de alto nível trabalhando em diversas instituições<br />
brasileiras, inclusive realizando intercâmbios com pesquisadores e instituições<br />
do exterior, o número de especialistas é insuficiente. Há uma nítida concentração<br />
destes profissionais na região sudeste do país (Figura 6). Comparativamente,<br />
os especialistas desta área são em número maior que em peixes ou aves<br />
(Tabela 20). Um biólogo, para se especializar neste grupo, pode ser formado<br />
no Brasil, entre quatro e seis anos (Jorge Jim, questionário do projeto; José P.<br />
Pombal Jr., comunicação pessoal). Este último pesquisador informa que, mesmo<br />
após seis anos (considerando mestrado e doutorado), em geral os profissionais<br />
conhecem bem apenas os grupos com os quais trabalharam em suas respectivas<br />
dissertações e teses.<br />
S<br />
N<br />
NE<br />
CO<br />
SE<br />
Figura 5. Frações de coleções de Amphibia por regiões do Brasil (ver também Tabela<br />
21).