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Volume 2 - Fundação Amazonas Sustentável

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75<br />

Vertebrados<br />

S<br />

N<br />

NE<br />

CO<br />

SE<br />

Figura 4. Frações de especialistas em Osteichthyes por regiões do Brasil (ver também<br />

Tabela 22).<br />

AMPHIBIA<br />

Incluem sapos, rãs, pererecas, salamandras e cecílias.<br />

No mundo: 5.504 espécies descritas (Frost, 2002).<br />

No Brasil: 775 espécies conhecidas (SBH, 2005a), a maior riqueza do<br />

mundo (Silvano & Segalla, 2005).<br />

115 espécies novas descritas do Brasil entre 1978 e 1995.<br />

Apresentação e caracterização do grupo<br />

Os Amphibia incluem as cecílias (Ordem Gymnophiona; 165 espécies), as<br />

salamandras (Ordem Caudata; 502 espécies) e os sapos, rãs e pererecas<br />

(Ordem Anura; ca. 4.837 espécies). Há, portanto, apenas três ordens viventes,<br />

totalizando 44 famílias, 446 gêneros, 5.504 espécies conhecidas (Frost, 2002).<br />

Embora existam variações na forma do corpo e nos órgãos de locomoção,<br />

pode-se dizer que a maioria dos anfíbios atuais, notadamente da Ordem Anura,<br />

tem uma pequena variabilidade no padrão geral de organização do corpo.<br />

O nome anfíbio indica apropriadamente que a maioria das espécies vive<br />

parcialmente na água, parcialmente na terra. Foi o primeiro grupo de cordados<br />

a viver fora da água: entre as adaptações que permitiram a vida terrestre<br />

estão os pulmões (embora exista um grupo de salamandras que não os<br />

apresenta), as pernas, e os órgãos dos sentidos que podem funcionar tanto na<br />

água como no ar.<br />

O tamanho dos anfíbios varia de cerca de 1 centímetro a 1,8 metro da<br />

salamandra gigante chinesa Andrias davidianus (Lanza et al., 1998). No Brasil,<br />

a maioria dos anfíbios tem entre 3 e 10 centímetros de comprimento.<br />

Importância econômica e ecológica<br />

A maioria das espécies de anfíbios apresenta hábitos alimentares<br />

insetívoros, sendo, portanto, potenciais controladores de pragas. Muitas<br />

espécies, sensíveis a alterações ambientais (e.g., desmatamento, aumento de<br />

temperatura ou poluição) ), e os anfíbios, como grupo, são considerados mais<br />

ameaçados que aves ou mamíferos (Stuart et al., 2004). Devido a esta<br />

sensibilidade, várias espécies podem ser consideradas excelentes bioindicadores<br />

(Haddad, 1998). A diminuição de certas populações tem sido atribuída a<br />

alterações globais de clima (Heyer et al., 1988; Weygoldt, 1989). Para certos<br />

biomas do Brasil, como a Mata Atlântica, os declínios populacionais, ou mesmo<br />

extinção, de anfíbios têm sido atribuídos ao desmatamento (Bertolucci & Heyer,<br />

1995; Haddad, 1998) ), embora os estudos ainda sejam raros, e as causas<br />

pouco compreendidas (Silvano & Segalla 2005).

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