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Volume 2 - Fundação Amazonas Sustentável

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91<br />

Vertebrados<br />

Tabela 16. Recursos necessários para a identificação de espécies, por grupo taxonômico<br />

de vertebrado.<br />

Fonte: informação de especialistas, através de questionário do projeto.<br />

* Embora grande parte dos gêneros e espécies de aves e mamíferos possam ser identificados apenas<br />

com a literatura, há grupos que exigem comparação com coleções (e.g. parte dos Passeriformes para<br />

as aves, e boa parte dos roedores, pequenos marsupiais e morcegos para os mamíferos).<br />

Tabela 17. Viabilidade de identificação (até gênero, ou espécie) e de separação em<br />

morfotipos por pesquisadores que não sejam taxonomistas, para cada grupo de vertebrados.<br />

Fonte: informação de especialistas, através de questionário.<br />

* Entre peixes ósseos de água doce, Loricariidae (cascudos) e Tetragonopterinae (lambaris) são<br />

grupos de difícil identificação: as espécies são crípticas, de pequeno porte, apresentam similaridade<br />

geral do corpo, muitas vezes com ausência de coloração distintiva, o que dificulta a separação de<br />

gêneros.<br />

** Entre os mamíferos, boa parte das espécies de roedores, pequenos marsupiais e morcegos, só<br />

podem ser identificados seguramente por especialistas, e, entre as aves, muitos Passeriformes (e.g.<br />

Tyrannidae, Furnariidae) também são de difícil diagnose específica.<br />

Peixes ósseos, anfíbios e répteis foram as classes com maior número de<br />

espécies descritas entre 1978 e 1995 (Tabela 18), o que denota um maior<br />

desconhecimento destes grupos e também um maior número de especialistas<br />

ocupando-se com a pesquisa taxonômica. Quase certamente constituem os<br />

grupos com maior número de espécies de vertebrados desconhecidos no Brasil.<br />

Grupos de animais maiores e mais conspícuos tendem a ser mais bem<br />

conhecidos (Gaston, 1996; veja também as Tabelas 7 e 14, respectivamente<br />

para peixes do Pantanal e mamíferos). Isto explica porque aves e mamíferos<br />

são as classes com menores taxas de espécies descritas recentemente (Tabela<br />

18), além dos Chondrichthyes que, na maioria, são marinhos de ampla<br />

distribuição e de interesse econômico para a pesca. O número de espécies<br />

descritas do Brasil entre 1978 e 1995 de anfíbios, répteis e peixes ósseos<br />

corresponde, respectivamente a 14,8%, 10,1% e 10,0% das espécies hoje<br />

conhecidas (Tabela 18). Todavia, mesmo em aves, com uso de técnicas de

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