Volume 2 - Fundação Amazonas Sustentável
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Vertebrados<br />
taxonômico é bom, com famílias e gêneros bem estabelecidos, e a identificação é<br />
possível por meio de literatura (Tabela 15). Há uma série de manuais de identificação<br />
para teleósteos marinhos, com cinco volumes, editados pelo Museu de Zoologia<br />
da USP entre 1978 e 2000 (e.g., Figueiredo & Menezes, 1978; 1980; 2000). A<br />
recente publicação sobre peixes marinhos da zona econômica exclusiva (Projeto<br />
REVIZEE; Figueiredo et al., 2002) e do Catálogo (Menezes et al., 2003) oferece<br />
uma visão abrangente e atualizada riqueza desta importante biota.<br />
Para peixes marinhos, existem estimativas de riqueza para certas<br />
categorias de tamanho e seus habitats (Tabelas 8 e 9). Entretanto, a falta de<br />
padronização de regiões ou zonas da costa, de habitats e de zonação dificulta<br />
compilações gerais de riquezas. De modo geral, espécies de valor comercial<br />
são mais bem conhecidas, tanto pela atividade dos órgãos de pesquisa, controle<br />
de pesca, como também por registros e mapas de bordo de embarcações<br />
pesqueiras. Espécies sem valor comercial são contabilizadas em conjunto nos<br />
registros dos barcos, e sua distribuição e abundância é bem menos conhecida<br />
(Hazin et al., 1999).<br />
Tabela 8. Riqueza de espécies de grandes Osteichthyes pelágicos marinhos, e seu grau<br />
de conhecimento, por áreas da costa (Segundo divisão do Projeto REVIZEE).<br />
Fonte: Hazin et al., 1999.<br />
Tabela 9. Riqueza de espécies de pequenos Osteichthyes pelágicos marinhos, e seu<br />
grau de conhecimento, por áreas da costa (Segundo divisão do Projeto REVIZEE).<br />
Coleções e recursos humanos<br />
Fonte: Cergole, 1999.<br />
Existem importantes coleções de peixes ósseos de água doce no Brasil.<br />
Merecem destaque as seguintes:<br />
• de abrangência nacional: Museu de Zoologia da USP (MZUSP), Museu<br />
Nacional (MNRJ) e Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia<br />
Universidade Católica do Rio Grande do Sul - Porto Alegre (MCP);<br />
• de abrangência regional: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia<br />
(INPA), Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Museu de História Natural<br />
da Unicamp (ZUEC), Nupelia-UEM (Maringá), UFSCar (São Carlos),<br />
Laboratório de Ictiologia de Ribeirão Preto (LIRP-USP), UNESP (São<br />
José do Rio Preto) e Universidade Estadual de Londrina (MZUEL).