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Volume 2 - Fundação Amazonas Sustentável

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39<br />

Acervos e Coleções<br />

Para 60% dos grupos taxonômicos, os pesquisadores reconhecem que<br />

os acervos em coleções existentes no Brasil são em grande parte suficientes<br />

para o estudo e identificação dos táxons. Neste grupo se incluem: algas de<br />

várias classes (exceto, Cyanophyceae e Bacillariophyceae, para as quais foi<br />

considerada a inexistência de um acervo adequado), fungos aquáticos, Briophyta,<br />

Porifera, várias subclasses de Crustacea e moluscos tanto Gastropoda quanto<br />

Bivalvia. Para fungos aquáticos e Plecoptera não há acervos adequados para<br />

30 a 35% dos grupos. Para Protozoa, algas Chlorophyceae, Flagelados,<br />

Gastrotricha, Rotifera, Cnidaria, Annelida (Oligochaeta), Diptera Chironomidade,<br />

Hydracarina e todos os demais insetos aquáticos não existem coleções<br />

organizadas, de referência, apenas amostras preservadas e contidas em<br />

laboratórios em diversas instituições.<br />

Os acervos referidos pelos especialistas consultados estão resumidos na<br />

Tabela 1.<br />

O mais importante talvez seja observar que os acervos estão concentrados<br />

na região Sudeste, nos museus de Zoologia de São Paulo e do Rio de Janeiro e<br />

no Instituto de Botânica de São Paulo. Apenas para alguns grupos a situação é<br />

um pouco diferente como, por exemplo, para Porifera, onde o melhor acervo<br />

está na Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Em alguns casos, os<br />

acervos são pessoais como os de Gastrotricha, e os de Lepidoptera, por<br />

exemplo.<br />

Os acervos bibliográficos acham-se também concentrados nas regiões<br />

Sul e Sudeste e para alguns grupos há necessidade de atualização. De maneira<br />

geral, há necessidade de informatização.<br />

Quanto à capacidade de pesquisadores brasileiros produzirem chaves de<br />

classificação e manuais para a identificação, os pesquisadores consultados<br />

indicaram que, para 80% dos grupos aqui considerados, há pelo menos uma<br />

pessoa no Brasil com condições de realizar esse trabalho. Foram exceção os<br />

Protozoa, Gastrotricha, Cyanophyceae, Copepoda, Cladocera, Ostracoda,<br />

Oligochaeta e macrófitas aquáticas; para estes grupos, indicou-se mesmo assim<br />

a existência de pessoas no Brasil capazes de produzir chaves ou manuais com<br />

o auxílio de pesquisadores do exterior.<br />

Diversidade dos táxons<br />

Conhecimento e estimativas por bioma ou tipo de habitat<br />

Para a biota de água doce, é mais adequado delimitar o conhecimento<br />

atual por tipo de habitat (águas correntes, lagos, lagoas, brejos, reservatórios,<br />

etc.) e por bacias hidrográficas, do que por bioma ou habitat terrestre. O<br />

conhecimento por habitat ou por bacia é limitado. Faltam claramente trabalhos<br />

de síntese da informação já existente e também investigações direcionadas<br />

para obtenção deste tipo de informação. Assim, a maior parte dos pesquisadores<br />

consultados não forneceu informações neste item.<br />

Importância dos táxons<br />

Este item é de grande interesse, pois mostra que muitos grupos têm<br />

potencial de aplicação ainda inexplorado. Assim, além da importância básica de<br />

se conhecer a biodiversidade existente com a finalidade de preservação,<br />

mencionada por todos, há, por exemplo, importantes aplicações potenciais<br />

para o conhecimento de:

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