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Volume 2 - Fundação Amazonas Sustentável

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171<br />

Qualquer estudo de biodiversidade ou sistemática em grande parte depende<br />

da qualidade e representatividade das coleções em herbários. Se as coleções<br />

são incompletas, não representam adequadamente a área de interesse ou se<br />

são mal-identificadas, levantamentos de biodiversidade serão, inevitavelmente,<br />

incompletos ou podem conter graves erros e vícios. O conhecimento da<br />

biodiversidade de um país é, em grande parte, um reflexo da qualidade e estado<br />

de conservação das suas coleções biológicas. A qualidade das informações<br />

contidas nas coleções também afeta diretamente a avaliação de distribuição<br />

ecológica, geográfica e fenológica, e também precisa ser considerada um<br />

componente vital deste recurso. Para um país de megadiversidade como Brasil,<br />

os herbários e outras coleções sistemáticas são um componente vital no esforço<br />

de descrever, gerenciar e utilizar sua riqueza biológica. A representatividade e<br />

“saúde”, em termos de conservação, infra-estrutura e recursos humanos, das<br />

coleções do país, portanto, devem receber alta prioridade.<br />

A situação das coleções botânicas nos herbários brasileiros foi resumida<br />

num relatório de Peixoto e Barbosa (1998), baseado nos dados da Comissão<br />

de Herbários da Sociedade Botânica do Brasil, disponível na website http://<br />

www.bdt.org.br/oea/sib/ariane. A maioria dos dados utilizados aqui foi extraída<br />

deste relatório, com algumas modificações e acréscimos, principalmente de<br />

informações do projeto “Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo”. Dados<br />

suplementares também estão disponíveis no relatório “Biodiversidade:<br />

Perspectivas e Oportunidades Tecnológicas”, capítulo 2, na seção sobre coleções<br />

botânicos por Siqueira e Joly (http://www.bdt.org.br/paper/padctbio/cap2/).<br />

As informações deste último relatório são menos completas e menos<br />

atualizadas.<br />

A maioria das informações utilizadas aqui se refere a fanerógamas<br />

(angiospermas e gimnospermas), pois os dados disponíveis não separam os<br />

grupos de criptógamas, e não é possível, no momento, determinar que proporção<br />

das coleções pertence a grupos não tratados aqui (algas, fungos e liquens).<br />

Peixoto e Barbosa (1998) listam um total de 116 herbários para o Brasil,<br />

nem todos com dados atualizados ou completos, dos quais consideram 113<br />

como ativos. Estes herbários contêm aproximadamente 4.200.000 espécimes,<br />

dos quais quase 3.500.000 são de fanerógamas. A distribuição destes herbários,<br />

por estado, é relacionada na Tabela 9.<br />

Tabela 9. Herbários do Brasil por estado, com número de espécimes de fanerógamas. Os<br />

herbários são indicados por suas siglas oficiais.

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