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Volume 2 - Fundação Amazonas Sustentável

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170<br />

Mendonça Fº, C.V. 1996. Braúna, Angico, Jacarandá e outras Leguminosas de Mata<br />

Atlântica. C.V. Mendonça Fº/ Fundação Margaret Mee/Fundação Biodiversitas, Belo<br />

Horizonte. pp. 100.<br />

Renvoize, S.A. 1984. The Grasses of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. Richmond. pp.<br />

301.<br />

Ribeiro, J.E.L.S., Hopkins, M.J.G., Vicentini, A., Sothers, C.A., Costa, M.A.S., Brito, J.M., Souza,<br />

M.A.D., Martins, L.H.P., Lohmann, L.G., Assunção, P.A.C.L., Pereira, E.C., Silva, C.F., Mesquita,<br />

M.R. & Procopio, L.C. 1999. Flora da Reserva Ducke. Guia de identificação das plantas<br />

vasculares de uma floresta de terra-firme na Amazônia Central. INPA/DFID, Manaus. pp.<br />

800.<br />

Stannard, B.L. 1995. Flora of the Pico das Almas, Chapada Diamantina – Bahia, Brazil.<br />

Royal Botanic Gardens, Kew. Richmond. pp. 853<br />

A “Flora da Reserva Ducke” é um exemplo muito interessante de um<br />

manual de identificação que utiliza técnicas modernas de ilustração e fornece<br />

um meio de identificação de plantas que exige muito menos conhecimento<br />

técnico do usuário do que uma flora tradicional, numa área com altíssima<br />

diversidade, onde identificação é particularmente complexa. Manuais deste tipo<br />

são ainda raros no Brasil e são importantes, pois tornam acessíveis informações<br />

sobre identificação de plantas para um conjunto mais amplo de usuários, que<br />

nem sempre são especialistas em taxonomia de plantas. Esta flora deve servir<br />

como exemplo para o desenvolvimento de futuros manuais de identificação<br />

em diferentes regiões do Brasil.<br />

COLEÇÕES E INFRA-ESTRUTURA TAXONÔMICA<br />

As coleções de material preservadas em herbários são um recurso<br />

fundamental para estudos de biodiversidade que incluem plantas. Na ausência<br />

de recursos como manuais e floras regionais ou nacionais, coleções de referência<br />

em herbários são o único meio de confirmar identificações, além de fornecer a<br />

matéria prima para estudos taxonômicos em geral. Estas coleções têm funções<br />

múltiplas:<br />

• documentam a existência de um dado táxon numa localidade<br />

geográfica;<br />

• servem como referência para confirmar novas identificações, por<br />

comparação de material recém-identificado com material já<br />

determinado por especialistas. Em alguns grupos, mesmo que existam<br />

manuais de identificação, comparação com material bem identificado<br />

é essencial para confirmar determinações;<br />

• são a base para revisões taxonômicas, que dependem quase totalmente<br />

das coleções em herbários;<br />

• documentam a fenologia das espécies, via uma comparação de data<br />

de coleção e estado fenológico do material na coleção;<br />

• documentam ambientes e condições ecológicas para ocorrência de<br />

uma dada espécie, via informações fornecidas pelo coletor na etiqueta;<br />

• são depósitos para material de levantamentos e estudos de diversos<br />

tipos (fitossociologia, citologia, química, seqüenciamento, patógenos<br />

e parasitos, etc.);<br />

• as coleções podem servir como fonte de material para estudos<br />

químicos, macromoleculares e palinológicos.

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