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Volume 2 - Fundação Amazonas Sustentável

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59<br />

Vertebrados<br />

Métodos para aquisição de dados<br />

A base metodológica para diagnosticar o conhecimento atual da diversidade<br />

de vertebrados em nosso país foi a consulta a especialistas de diferentes grupos<br />

taxonômicos. Inicialmente, em 1998, isto foi feito por meio de um questionáriopadrão,<br />

usado por todos os componentes do projeto “Conhecimento da<br />

Diversidade Biológica do Brasil”.<br />

O questionário foi enviado, por correio, a especialistas em todos os grandes<br />

grupos de vertebrados, acompanhado de uma carta que explicava os objetivos<br />

e solicitava apoio ao projeto. Em alguns casos, fizemos contatos pessoais ou<br />

telefônicos com o pesquisador. Dos 30 especialistas contatados na fase inicial,<br />

25 responderam que poderiam preencher o questionário e 2 afirmaram<br />

prontamente que não poderiam responder. Este panorama inicial foi animador.<br />

Entretanto, ao longo do projeto, depois de reiterados contatos pessoais,<br />

telefônicos ou por e-mail, a realidade se mostrou mais complexa e adversa.<br />

Apenas nove questionários foram respondidos. Alguns dos informadores<br />

explicaram que não responderam por ter passado do prazo solicitado na carta<br />

(inicialmente, um mês). A maioria disse que, ao aceitar inicialmente a tarefa,<br />

subestimou o tamanho do questionário e o trabalho correspondente.<br />

Acreditamos que o superdimensionamento do formulário desencorajou diversos<br />

participantes (veja Lewinsohn & Prado, 2002, para detalhes do questionário<br />

utilizado no projeto, e das dificuldades encontradas na obtenção das respostas).<br />

Entretanto, o pequeno número de questionários respondidos não reduz a<br />

sua importância, pois eles reúnem um conjunto de informações inéditas e de<br />

ótima qualidade, tanto em abrangência, quanto em volume de dados. Para<br />

atender aos objetivos propostos para este diagnóstico, usamos então quatro<br />

estratégias adicionais para obter informações: novas consultas a especialistas,<br />

busca de dados já publicados (impressos e digitais), consultas a bases de dados,<br />

e visitas a instituições de pesquisa, tais como museus e universidades. Dessa<br />

forma, ainda na primeira fase do diagnóstico, no final de 1999, uma nova<br />

rodada de consultas foi feita com parte dos especialistas que não responderam<br />

aos questionários, além de outros que não foram inicialmente contatados. Nesta<br />

etapa, foram feitas aos informadores apenas as perguntas do questionário<br />

mais necessárias para complementar o diagnóstico. Devido à abordagem mais<br />

direta e ao menor número de perguntas, o retorno foi mais satisfatório: de 35<br />

pesquisadores contatados, 26 retornaram as informações solicitadas.<br />

Entre 2002 e início de 2003, para atualizar parte dos dados, um esforço<br />

final foi realizado para publicar o presente estudo. Nesta fase, enfatizamos a<br />

estratégia de visitas a instituições de pesquisa e encaminhamos a primeira versão<br />

do relatório para leitura e sugestões dos pesquisadores. Esta estratégia<br />

mostrou-se muito produtiva e todos os especialistas contatados contribuíram<br />

com expressiva quantidade de informações novas.<br />

No total, obtivemos dados de 58 especialistas (Tabela 3), seja por meio<br />

de respostas ao questionário-padrão, respostas a questões complementares,<br />

consultas pessoais ou leitura crítica do manuscrito.<br />

Para complementar os dados sobre recursos humanos (lista de especialistas<br />

representativos, Anexo A), foram consultados pela Internet os seguintes<br />

cadastros de pesquisadores (acessos a essas bases foram realizados em<br />

fevereiro de 2000):<br />

• Quem é Quem em Biodiversidade (BIN-BR) - http://www.binbr.org.br/<br />

quem/<br />

• Sistema Prossiga - CNPq - http://www.prossiga.cnpq.br/

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