30.01.2015 Views

Campus de Presidente Prudente - Gestão Ambiental e Dinâmica ...

Campus de Presidente Prudente - Gestão Ambiental e Dinâmica ...

Campus de Presidente Prudente - Gestão Ambiental e Dinâmica ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

8. O PAPEL DOS PARCEIROS E APOIADORES NA COOPERLIX ATRAVÉS<br />

DAS REDES SOCIAIS<br />

Por tratarmos a questão das re<strong>de</strong>s sociais, no que se refere, especificamente,<br />

sobre os papéis dos parceiros e apoiadores em relação ao apoio dado à COOPERLIX,<br />

pesquisamos autores como Leite (2003) que trabalha com o crescimento do<br />

<strong>de</strong>semprego, da precarização do trabalho e dos vínculos empregatícios, das<br />

<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s e da exclusão social. Sawaia (2002) aborda as artimanhas da exclusão<br />

social, enfocando uma análise psicossocial e ética da <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> social. Também<br />

trabalhamos com Marques (2003) e o mesmo corrobora com subsídios sobre re<strong>de</strong>s<br />

sociais e instituições na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. O mesmo autor também contribui com<br />

material teórico sobre Estado e Re<strong>de</strong>s Sociais em relação às políticas urbanas no Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro.<br />

Num plano macro, dia após dia, percebemos a presença significativa, cada<br />

dia mais, <strong>de</strong> trabalhadores associados através <strong>de</strong> cooperativas e associações. Isso exigiu<br />

a construção <strong>de</strong> um novo escopo teórico que diferenciasse os empreendimentos com o<br />

tal tipo <strong>de</strong> trabalho daqueles caracterizados pelo tradicional trabalho autônomo, <strong>de</strong> um<br />

lado, e o trabalho empregatício, <strong>de</strong> outro.<br />

As re<strong>de</strong>s sociais, em geral, po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>signar um tipo <strong>de</strong> ação coletiva<br />

orientada para a mudança, quando um grupo <strong>de</strong> cooperados é dirigido <strong>de</strong> modo não<br />

hierárquico. A análise <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s sociais trabalha com alguns conceitos e, entre esses,<br />

citamos uma <strong>de</strong>finição simples <strong>de</strong> Emirbayer; Goodwin (1994, p.149) que <strong>de</strong>finem a<br />

re<strong>de</strong> social como” conjunto <strong>de</strong> relações ou ligações sociais entre um conjunto <strong>de</strong><br />

pessoas.<br />

Mesmo não sendo recentes, as re<strong>de</strong>s sociais são mais caracterizadas nos<br />

países em <strong>de</strong>senvolvimento, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m sofrer mais <strong>de</strong> perto, os efeitos nefastos do<br />

<strong>de</strong>semprego.<br />

Andra<strong>de</strong> e Rosseti (2004, p. 78) apontam que “as re<strong>de</strong>s sociais se mostram<br />

mais claramente, com freqüência, como uma possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajuda com que as pessoas<br />

carentes po<strong>de</strong>m contar, além <strong>de</strong> serem o único suporte para ajudar a aliviar as cargas da<br />

vida diária”. Quando se aborda o tema re<strong>de</strong>s sociais, nos remete à questão <strong>de</strong> que em<br />

algum momento das análises sociológicas, o papel <strong>de</strong> grupo chega a ser ineficiente para<br />

a resolução <strong>de</strong> problemas, isto é: o grupo por si só não apresenta forças suficientes para

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!