Campus de Presidente Prudente - Gestão Ambiental e Dinâmica ...
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c- Re<strong>de</strong> Social Intermediária – É formada por pessoas que recebem capacitação<br />
especializada, tendo como função a prevenção e apoio. Po<strong>de</strong>m vir do setor da saú<strong>de</strong>, da<br />
igreja e da própria comunida<strong>de</strong>. Acreditamos que o tipo <strong>de</strong> re<strong>de</strong> social, instalada na<br />
COOPERLIX através dos parceiros po<strong>de</strong> ser caracterizada como uma Re<strong>de</strong> Social<br />
Intermediária, visto que um dos objetivos dos parceiros e apoiadores é contribuir para a<br />
manutenção, capacitação, <strong>de</strong>senvolvimento e solidarieda<strong>de</strong> junto aos integrantes da<br />
COOPERLIX.<br />
Nas re<strong>de</strong>s sociais, há valorização dos elos informais e das relações, em<br />
<strong>de</strong>trimento das estruturas hierárquicas (MARTELETO, 2001). Isso significa que o<br />
trabalho em re<strong>de</strong> é uma forma <strong>de</strong> organização humana presente na vida cotidiana do<br />
trabalho cooperativo. Desse modo, a re<strong>de</strong> social passa a representar um conjunto <strong>de</strong><br />
participantes autônomos unindo idéias, sonhos e recursos em torno <strong>de</strong> valores e<br />
interesses compartilhados.<br />
Segundo Elkaim (1999, p.75), “o conceito <strong>de</strong> re<strong>de</strong> nos permite integrar em<br />
nossa prática os elementos econômicos, sociais, culturais que são fundamentais <strong>de</strong>ntro<br />
<strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> situações”. Essa <strong>de</strong>finição abre caminho para a construção <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
vários níveis. Po<strong>de</strong>mos transpor esse conceito para a área do cooperativismo,<br />
priorizando o vínculo com os cooperados, na medida em que agrega os saberes e as<br />
práticas numa ação coletiva em que cada elemento contribui com o seu conhecimento e<br />
sua experiência.<br />
Mazzali (1995, p. 207), aponta que: “a organização em re<strong>de</strong> expressa uma<br />
situação on<strong>de</strong> os participantes, embora livres para entrar e sair, <strong>de</strong>senvolvem relações<br />
que tornam seus interesses comuns, refletindo a sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> auto-organização”.<br />
Em essência, as re<strong>de</strong>s sociais são o resultado <strong>de</strong> um esforço <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong><br />
“interfaces” <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> pessoas, em cuja base estão importantes investimentos<br />
sociais, associados, <strong>de</strong> um lado à cooperação dos apoiadores e do outro à absorção por<br />
parte dos cooperados no que tange à aprendizagem <strong>de</strong> novos conhecimentos e atitu<strong>de</strong>s.<br />
Portanto, presumimos que re<strong>de</strong>s sociais são sistemas organizacionais capazes <strong>de</strong><br />
reunir indivíduos e instituições, <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>mocrática e participativa, em torno <strong>de</strong> objetivos<br />
e/ou temáticas comuns que se estabelecem por relações horizontais e em dinâmicas que<br />
supõem o trabalho colaborativo e participativo.