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Campus de Presidente Prudente - Gestão Ambiental e Dinâmica ...

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Presumimos que toda pesquisa implica o levantamento <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> variadas<br />

fontes, (LAKATOS, 2001). Nessa pesquisa foi utilizada a pesquisa-ação, através <strong>de</strong><br />

observação direta intensiva (observação e entrevista) e também observação direta extensiva<br />

(questionário).<br />

Foi nesse sentido que buscamos colher subsídios que oferecessem melhores<br />

condições <strong>de</strong> compreensão, <strong>de</strong>cifração, interpretação, análise e síntese qualitativa gerada a<br />

partir <strong>de</strong> uma postura investigativa. Nesse processo investigativo, a argumentação se<br />

manifestou <strong>de</strong> modo particularmente significativo no <strong>de</strong>correr das <strong>de</strong>liberações relativas à<br />

interpretação dos fatos, das informações ou das ações dos diferentes atores sociais.<br />

Assim, buscamos fundamentos teóricos e metodológicos em Thiollent (2004),<br />

Dubost (1987) e Morin (2004), autores que tratam a pesquisa-ação como a resolução <strong>de</strong> um<br />

problema coletivo, no qual o ator pesquisador e os atores sociais, envolvidos, estão<br />

integrados <strong>de</strong> modo cooperativo ou participativo.<br />

No âmbito da COOPERLIX a pesquisa-ação também visou compreen<strong>de</strong>r e<br />

contribuir para a resolução <strong>de</strong> problemas, ou seja, um novo método <strong>de</strong> trabalho, isto é, a<br />

forma <strong>de</strong> trabalho em equipe, seus conflitos, métodos, planejamento, enfim, sobre a<br />

organização do trabalho executado pelos cooperados, tanto interna como externamente.<br />

Obtivemos informações disponíveis sobre os cooperados, através <strong>de</strong> pesquisas<br />

<strong>de</strong> campo realizadas anteriormente (no mês <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, julho <strong>de</strong> 2006, novembro <strong>de</strong><br />

2006 e abril <strong>de</strong> 2007), incluindo dados sobre a situação sócio-econômica, tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>,<br />

faixa etária, renda, condições <strong>de</strong> moradia, nível educacional, etc.<br />

Vista como pesquisa inserida na ação, a pesquisa-ação comporta três aspectos<br />

simultâneos, conforma aponta Thiollent (2004, p. 37):<br />

Pesquisa SOBRE os atores sociais, suas ações, transações, interações,<br />

cujo objetivo é a explicação. Pesquisa PARA dotar <strong>de</strong> uma prática<br />

racional as práticas espontâneas, cujo objetivo é a aplicação. Pesquisa<br />

POR, ou melhor, PELA ação, isto é, assumida por seus próprios atores<br />

(autodiagnóstico) tanto em suas concepções como em sua execução e<br />

seus acompanhamentos, cujo objetivo é a implicação (Thiollent 2004,<br />

p.98).<br />

Isso leva-nos a crer que a simultaneida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses três aspectos (sobre, para e<br />

por) impe<strong>de</strong> que a pesquisa-ação seja confundida como “simples observação participante”,<br />

que se limita a uma pesquisa SOBRE. A dinâmica da articulação da pesquisa com a ação e<br />

com diferentes formas <strong>de</strong> participação é apresentada no quadro 1.

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