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Campus de Presidente Prudente - Gestão Ambiental e Dinâmica ...

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responsabilida<strong>de</strong> do po<strong>de</strong>r público local, no caso a Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte<br />

Pru<strong>de</strong>nte.<br />

Os problemas relacionados com a produção e a disposição final dos<br />

resíduos sólidos afetam direta e principalmente o po<strong>de</strong>r público<br />

municipal, já que é a prefeitura municipal a responsável pelo <strong>de</strong>stino<br />

último dos resíduos sólidos. Destarte, o po<strong>de</strong>r público municipal<br />

responsabiliza-se pela produção e consumo <strong>de</strong> produtos variados por<br />

particulares, carregando-o com um gran<strong>de</strong> fardo que po<strong>de</strong> ser fitado pela<br />

<strong>de</strong>gradação ambiental, social e econômica do município. Assim, o<br />

consumidor gera os resíduos e esses geram preocupações para o po<strong>de</strong>r<br />

público municipal, tendo a maioria da população não conhecedora das<br />

conseqüências, apenas consomem e lançam o “lixo” fora.<br />

(FERNANDES, 2001, p. 164).<br />

A lógica do capital provi<strong>de</strong>ncia o consumismo, ao mesmo tempo em que exclui<br />

inúmeras pessoas do seu modo <strong>de</strong> produção e lançam as mesmas para áreas periféricas do<br />

sistema capitalista. Simultaneamente, as formas <strong>de</strong> consumo exageradas (consumismo)<br />

geram lixo e os mesmos são lançados para os locais <strong>de</strong> <strong>de</strong>posição final – muitos <strong>de</strong>stes<br />

locais são ina<strong>de</strong>quados e são, assim, chamados <strong>de</strong> lixões. Nos lixões, muitas pessoas<br />

excluídas sócio-economicamente garimpam, no meio dos resíduos sólidos, sua<br />

sobrevivência. Objetivando pôr fim ao quadro humano, tão <strong>de</strong>sumano em inúmeros<br />

municípios brasileiros, a organização <strong>de</strong> cooperativas foi fundamental para retirar parte das<br />

pessoas que sobrevivem do lixo (ABREU, 2004).<br />

Notamos, porém, que a organização <strong>de</strong>sse movimento não parte sempre dos<br />

catadores, fato <strong>de</strong>sse movimento ou dos, diretamente, interessados na ativida<strong>de</strong> econômica<br />

da catação, mas da ação direta <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s não governamentais, (ONGs), Sindicatos e<br />

Universida<strong>de</strong>s, que procuram auxiliar, na tentativa <strong>de</strong> organização <strong>de</strong>sses catadores, dando<br />

suporte em relação à saú<strong>de</strong>, capacitação, gestão empresarial e com programas <strong>de</strong><br />

valorização da auto-estima.<br />

O trabalho cooperativo produziu e produz, ainda que não muito satisfatório,<br />

confiança mútua entre os cooperados, tendo efeitos positivos, não apenas na convivência<br />

entre os pares mas também, no relacionamento interpessoal com a socieda<strong>de</strong> e parceiros.<br />

Isso, muitas vezes, resulta na eficiência das operações do processo <strong>de</strong> reciclagem, que<br />

usualmente, no lixão são lentas, <strong>de</strong>sconexas e conflitosas, no que tange ao círculo informal<br />

da reciclagem <strong>de</strong> resíduos sólidos.

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