Campus de Presidente Prudente - Gestão Ambiental e Dinâmica ...
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Relata que o maior problema que evi<strong>de</strong>nciou, como presi<strong>de</strong>nte, foi a<br />
dissidência <strong>de</strong> associados, quando lhes foi comunicado que <strong>de</strong>veriam contribuir com a<br />
Previdência Social, obe<strong>de</strong>cendo à uma exigência legal do cooperativismo no Brasil. E<br />
comenta: “quando começou a cobrar o INSS, uma gran<strong>de</strong> parte saiu e eu pelo fato <strong>de</strong><br />
ser presi<strong>de</strong>nte, mas ter a função <strong>de</strong> motorista, portanto, vivia muito ausente da<br />
Cooperativa, muitas coisas que aconteciam eu não ficava sabendo, nem chegava ao<br />
meu conhecimento”.<br />
Sobre o futuro da COOPERLIX, aponta: “acho que se a COOPERLIX não<br />
continuar tendo apoio da UNESP, da UNOESTE, do Prof. Cezar e da Prefeitura, ela<br />
não sobrevive. Acho que os cooperados vêem o Robson (funcionário emprestado da<br />
PRUDENCO), como uma espécie <strong>de</strong> patrão, mas ressalto que <strong>de</strong>pois que o Robson<br />
veio pra cá a coleta melhorou 100%”.<br />
A presi<strong>de</strong>nte atual, da COOPERLIX, Sra. Eva, foi entrevistada no dia 30 <strong>de</strong><br />
março <strong>de</strong> 2007, quando na ocasião fez os seguintes comentários: “estou como<br />
presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>s<strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006, antes eu pertencia a outra chapa e fui tesoureira.<br />
Eles (cooperados) acham que pelo fato <strong>de</strong> eu estar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a fundação, e sempre<br />
pertencia à diretoria, eu tenho condições <strong>de</strong> ajudar a resolver os problemas”.<br />
Sobre os problemas atuais, pontua que: “aqui <strong>de</strong>ntro é mais difícil lidar com<br />
cooperada do que com os cooperados. É uma minoria, na verda<strong>de</strong>, mas as mulheres<br />
discutem mais, acho que é porque elas têm mais liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se comunicarem comigo<br />
pelo fato <strong>de</strong> eu ser mulher”. Continua afirmando: “pelo fato <strong>de</strong> eu ser mulher não<br />
acredito que isso me tira a autorida<strong>de</strong>. Eles me respeitam muito, um ou dois<br />
cooperados saem da linha <strong>de</strong> vez em quando, mas isso é normal”.<br />
Quanto ao passado da Cooperativa, ela ressalta que: “os primeiros<br />
presi<strong>de</strong>ntes tiveram mais dificulda<strong>de</strong>s que eu, pois faltava experiência e os cooperados,<br />
iam entrando e saindo. Agora faz muito tempo que o quadro dos associados está<br />
estável. Pelo fato <strong>de</strong> eu ter pertencido às outras diretorias, sofremos muito mais no<br />
passado do que agora”.<br />
Sobre o futuro da COOPERLIX, a presi<strong>de</strong>nte conclui, que: “às vezes eu<br />
penso em <strong>de</strong>sistir mas aí, eu penso no apoio que todos dão, as conquistas que tivemos,<br />
aí eu mudo <strong>de</strong> opinião....acho que em todo lugar a gente tem vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> “chutar o<br />
bal<strong>de</strong>”.<br />
Analisando esses <strong>de</strong>poimentos, enten<strong>de</strong>mos que a COOPERLIX, como toda<br />
empresa ou organização, tem seus problemas peculiares, mas a maneira <strong>de</strong> como são