Campus de Presidente Prudente - Gestão Ambiental e Dinâmica ...
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são remunerados, através <strong>de</strong> retiradas mensais "pró labore", <strong>de</strong>finidas pelo montante do<br />
resultado <strong>de</strong> seu trabalho, sendo que os cooperados .não possuem vínculo empregatício<br />
Notamos, também, que em uma cooperativa <strong>de</strong> catadores os interesses gerais<br />
mudam quando mudam os cooperados ou quando muda o momento da vida pessoal <strong>de</strong>stes.<br />
E nesse sentido, po<strong>de</strong>mos afirmar que uma cooperativa é compreendida como um processo<br />
social (BENSEN, 2006) que acontece na vida cotidiana dos cooperados. Os cooperados,<br />
participantes <strong>de</strong>sse processo, se unem através da cooperativa para alcançar objetivos<br />
comuns.<br />
O processo social apontado por Bensen, através do qual se <strong>de</strong>senrola o<br />
cotidiano da cooperativa e dos cooperados, entretanto, é também situado (localizado),<br />
possuindo características próprias. Daí a compreensão da cooperativa, também como<br />
situação social em acontecimento no cotidiano.<br />
No Quadro 5, inserimos alguns pontos em comum e divergentes entre<br />
cooperativas e associações, pontuando alguns elementos que possibilitam <strong>de</strong>monstrar<br />
diferenças e algumas semelhanças entre uma e outra. Como semelhanças, notamos os<br />
aspectos legais, ambas são regidas pela Constituição Fe<strong>de</strong>ral e ambas po<strong>de</strong>m exercer<br />
comercialização <strong>de</strong> serviços e produtos. As diferenças mais marcantes estão relacionadas<br />
com o número <strong>de</strong> pessoas para a constituição das mesmas, e quanto à remuneração, visto<br />
que nas associações não há remuneração pelo <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> seus sócios em relação às<br />
suas funções.<br />
As pesquisas que foram realizadas em março <strong>de</strong> 2004 e novembro <strong>de</strong> 2006<br />
apresentaram as percepções que os cooperados têm a respeito do tema cooperativismo.<br />
Notamos que a pesquisa <strong>de</strong> 2006 <strong>de</strong>monstrou um grau <strong>de</strong> conscientização maior do que<br />
seja cooperativismo, do que eles, anteriormente, entendiam em 2004, (Gráfico 9).<br />
Quanto à pesquisa realizada em 2004, esta nos revelou que o cooperado sentese<br />
mais seguro ao trabalhar, em sua maioria, protegidos pelas Leis regidas pela CLT, não<br />
levando em consi<strong>de</strong>ração o fato <strong>de</strong> ser funcionário ou cooperado. Dessa maneira, sente-se<br />
protegido, tendo um patrão, ao qual possa se reportar ou estar subordinado, obtendo com<br />
isso o meio para garantir seus proventos e, consequentemente, seus suprimentos.