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Campus de Presidente Prudente - Gestão Ambiental e Dinâmica ...

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Percebemos, portanto, que a construção do espaço vincula-se às necessida<strong>de</strong>s<br />

lucrativas dos capitalistas, visto que os espaços são construídos por interesses provindos da<br />

própria lógica capitalista; assim, a imbricação <strong>de</strong> tal lógica no cotidiano <strong>de</strong> todos fornecenos,<br />

i<strong>de</strong>ologicamente, sua óptica como natural, ou seja, muitos crêem <strong>de</strong>finitivamente que<br />

o espaço é assim construído e não há alternativas espaciais. Diante disso, constatamos que<br />

a própria lógica cooperativista, empregada na COOPERLIX, não visa uma tentativa <strong>de</strong><br />

estruturação espacial e sim a própria lógica espacial capitalista <strong>de</strong> domínio <strong>de</strong> fornecedores<br />

e clientes.<br />

Santos (1996) escreve que o homem, enquanto viver, criará espaços e os<br />

mesmos sempre estarão subordinados à lógica dominante do momento, no nosso caso o<br />

capitalismo. Assim, as cida<strong>de</strong>s são moldadas conforme a orientação do capital, por meio <strong>de</strong><br />

investimentos e especulações imobiliárias.<br />

Na maioria das cida<strong>de</strong>s consi<strong>de</strong>radas mo<strong>de</strong>rnas, mas ao mesmo tempo caóticas,<br />

a ocupação do solo ocorre <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>scontrolada. Os impactos ambientais, levados a<br />

efeito no processo <strong>de</strong> urbanização, são os mais variados e afetam diretamente a qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida dos cidadãos (GUERRA, 2001).<br />

A relação do homem com o meio ambiente sempre foi <strong>de</strong>terminante na vida dos<br />

seres vivos e do planeta como um todo. É recente, entretanto, a consciência da necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> sua preservação e, mais ainda, <strong>de</strong> que os aspectos naturais e sócio-culturais estão<br />

intimamente relacionados (LEAL et al, 2004). A socieda<strong>de</strong> está, cada vez mais, sendo<br />

submetida a uma série <strong>de</strong> campanhas <strong>de</strong> comunicação que visam a mudança <strong>de</strong> hábitos e<br />

<strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s em relação ao meio ambiente.<br />

Diante disso, constatamos que, por meio da lógica capitalista, o modo <strong>de</strong> vida<br />

do cidadão urbano é um fator <strong>de</strong>terminante da <strong>de</strong>gradação ambiental e do<br />

comprometimento crescente da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, principalmente nos países <strong>de</strong> economia<br />

periférica, chamados <strong>de</strong> emergentes.<br />

Segundo Santos (2002), a dinâmica da construção espacial está na aceleração da<br />

inovação <strong>de</strong> objetos com significados quase nulos, a não ser como fetiches, por intermédio<br />

do capitalismo. Concluímos que o modus vivendi contemporâneo mundial é<br />

necessariamente urbano, atrelado sempre às vonta<strong>de</strong>s do capital e, assim, às conseqüências<br />

para a socieda<strong>de</strong> e a natureza são as mais negativas. Deste modo, Santos (2002, p. 63)<br />

explica as relações e a produção do próprio espaço:

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