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Mar-Abr - Sociedade Brasileira de Oftalmologia

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RELATO DE CASO125Achados oftalmológicos em umpaciente com Síndrome <strong>de</strong> WeilOphthalmologic findings in a patient with Weil’s SyndromeOswaldo Ferreira Moura Brasil 1 , <strong>Mar</strong>ia Vitoria Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira 2 , Remo Turchetti Moraes 3 , Ricardo MiguelJapiassú 4 , Haroldo Vieira <strong>de</strong> Moraes Jr. 5RESUMODescrevemos um caso atípico <strong>de</strong> síndrome <strong>de</strong> Weil com envolvimento intra-ocular.Relato do Caso: Homem <strong>de</strong> 47 anos apresentando síndrome <strong>de</strong> Weil queixou-se <strong>de</strong>baixa visual progressiva. O exame do segmento anterior não apresentou alterações. Oexame fundoscópico revelou manchas <strong>de</strong> Roth difusas no pólo posterior <strong>de</strong> ambos osolhos, hemorragia pré-retiniana macular no olho direito e buraco macular no olhoesquerdo. O envolvimento intra-ocular na leptospirose po<strong>de</strong> levar a importante reduçãoda acuida<strong>de</strong> visual e po<strong>de</strong> estar associado à gravida<strong>de</strong> da doença.Descritores: Leptospirose; Manifestações oculares; Síndrome <strong>de</strong> Weil, Relatos <strong>de</strong> casos[tipo <strong>de</strong> publicação].INTRODUÇÃOA leptospirose é uma doença infecciosa causadapor espiroquetas patogênicas pertencentes ao gêneroLeptospira.A leptospirose severa, caracterizada por icterícia,insuficiência renal e diátese hemorrágica, é chamada<strong>de</strong> síndrome <strong>de</strong> Weil. (1)A doença é uma zoonose distribuída pelo mundo,existindo em todos os 5 continentes habitados e em umgran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> países. (2)A uveíte por leptospirose é geralmente aguda,mas, ocasionalmente, apresentações crônicas ou recorrentessão vistas. (3)Uveíte não-granulomatosa,hipópio, reação inflamatória vítrea mais especificamente,opacida<strong>de</strong>s tipo véu membranoso, e<strong>de</strong>ma <strong>de</strong>papila e periflebite são achados característicos dauveíte por leptospirose. (3-4)Descrevemos um caso <strong>de</strong> síndrome <strong>de</strong> Weil comhemorragia retiniana e sem sinais inflamatórios em ambosos olhos.1Resi<strong>de</strong>nte do 3º ano do Serviço <strong>de</strong> <strong>Oftalmologia</strong> do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong>Janeiro - UFRJ – Rio <strong>de</strong> Janeiro (RJ) – Brasil.2Resi<strong>de</strong>nte do 3º ano do Serviço <strong>de</strong> <strong>Oftalmologia</strong> do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong>Janeiro - UFRJ – Rio <strong>de</strong> Janeiro (RJ) – Brasil.3Pós-Graduando nível Mestrado do Departamento <strong>de</strong> <strong>Oftalmologia</strong> do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Universida<strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro – UFRJ – Rio <strong>de</strong> Janeiro (RJ) – Brasil.4Médico do Setor <strong>de</strong> Retina e Vítreo do Serviço <strong>de</strong> <strong>Oftalmologia</strong> do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>raldo Rio <strong>de</strong> Janeiro – UFRJ – Rio <strong>de</strong> Janeiro (RJ) – Brasil.5Professor Adjunto Doutor, Chefe do Setor <strong>de</strong> Uveítes e Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Pós-graduação do Serviço <strong>de</strong> <strong>Oftalmologia</strong> do HospitalUniversitário Clementino Fraga Filho, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro - UFRJ (RJ). Livre-Docente em <strong>Oftalmologia</strong> - UNIFESP– São Paulo (SP) – Brasil.Instituição: Departamento <strong>de</strong> <strong>Oftalmologia</strong>, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro -UFRJ – Rio <strong>de</strong> Janeiro (RJ) – Brasil.Recebido para publicação em 24/09/2004. Aceito para publicação em 04/01/2005.Rev Bras Oftalmol. 2005; 64 (2): 125-127

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