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CONFESSAR JESUS NO ESPÍRITO SANTO - FaJe

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orientações práticas que correspondam aos novos apelos que sentimos nos ambienteseclesiais. Da mesma maneira como em Corinto, nos tempos de Paulo, observavam-seignorâncias em relação às autênticas manifestações do Espírito Santo, temos hoje umcontexto semelhante, onde essas palavras paulinas têm algo para dizer.O início da perícope demonstra que os coríntios precisavam de instruções arespeito do caráter cristão da experiência com Deus. Não bastavam as frenéticas mostrasde fenômenos e a elevada sabedoria se não acompanhasse uma confissão de fé, pois oEspírito conduz a isso e este é o critério de discernimento entre a verdadeira e falsa açãodo Espírito Santo. Como ontem, hoje ainda urgem aprofundamentos acerca dos donsespirituais e do agir divino em nós e na humanidade, pois ainda somos ignorantes.Paulo tem o cuidado de não abandonar a comunidade em meio aos conflitospróprios surgidos com a novidade da fé em Cristo. O passado pagão dos coríntios aindaestava presente e se percebia nas práticas dos membros da comunidade, o que tambémverificamos em relação ao uso dos dons do Espírito Santo 82 . A esse respeito, deveriamagir diferencialmente, para que tivesse consequências especificamente cristãs na vida deum fiel. Assim também, como tantos que reconhecem a Cristo e saem de uma fénominal para um engajamento sincero, há de se resplandecer o elemento autenticamentecristão.Para isso, a confissão do senhorio de Jesus é o critério de discernimento, quese percebe em quem fala no Espírito Santo. Tal confissão não é só de palavras, mas,sobretudo com atos concretos (cf. 1Jo 3,18), pois a ortodoxia é ortopraxia e a incidênciado que se crê, é comprovada na vivência prática da fé confessada. Do mesmo modo,quem fala sob a moção do Espírito Santo não pode proferir um anátema a Jesus equando observamos tantas proclamações dessas é devido à inspiração de outro espíritoque não é o de Cristo.Paulo, como nós nos nossos dias, esteve diante desses e de outros desafios.Ele respondeu adequadamente a partir da autocomunicação de Deus e ajuda-nos a82 “La fascination par l‟expérience spectaculaire était seulement une maladie de la foi, une rechute dans lepaganisme (1Cor 12,2). La conviction chrétienne normale, celle que l‟apôtre avait d‟embléecommuniquée aux Corinthiens, celle qui avait modelé leur vie cultuelle dans sa diversité, c‟est que lepneuma inspire de paroles diverses, parmi lesquelles se situent la glossolalie et la prophétie”(CHEVALLIER, 1966, p. 174).61

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