1. Recursos e Reservas Energéticas - Ministério de Minas
1. Recursos e Reservas Energéticas - Ministério de Minas
1. Recursos e Reservas Energéticas - Ministério de Minas
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Matriz Energética 2030113NERGETICAFigura 5‐1 - Evolução da Produção <strong>de</strong> Petróleo no Mundo no Horizonte <strong>de</strong> 2030 peloDepartamento <strong>de</strong> Energia dos Estados Unidos no Caso <strong>de</strong> Referência (em milhões <strong>de</strong> barris por dia)Milhões <strong>de</strong> bpd140,0120,0100,080,060,040,020,00,00,01990 2003 2010 2015 2020 2025 20305,04,54,03,53,02,52,01,51,00,5Milhões <strong>de</strong> bpd ( Brasil )Total Golfo Persico Total Outros OPEP Total OCDE Total Não-OCDE BrasilFonte: IEONão se espera que ocorram fortes investimentos na exploração, dai o preço do petróleo manter-se emníveis elevados, contudo não se nota, neste documento, alguma restrição <strong>de</strong> produção física.• 5.2.2. Cenário Nacional <strong>de</strong> Oferta <strong>de</strong> PetróleoA partir <strong>de</strong> estimativas <strong>de</strong> acompanhamento e do melhor conhecimento geofísico informado pelosplayers do mercado, po<strong>de</strong>-se adicionar uma reserva especulativa <strong>de</strong> modo a consubstanciar uma ofertafutura que reflita o fato do enorme potencial para pesquisa remanescente.Com respeito às previsões <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> petróleo e gás natural do Brasil no médio prazo, estas sãocompostas <strong>de</strong> 3 parcelas: (1) a proveniente <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> concessão na fase <strong>de</strong> produção, ou seja, doscampos <strong>de</strong> petróleo, (2) das áreas com <strong>de</strong>scobertas em avaliação, (3) das áreas concedidas e ainda sem<strong>de</strong>scobertas.No primeiro caso, a previsão <strong>de</strong> produção é a que tem maior peso e maior probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização(maior que 90%). Ela é <strong>de</strong>corrente dos compromissos assumidos entre a ANP e o concessionário e <strong>de</strong>minuciosos projetos <strong>de</strong> produção e é a parcela mais representativa da previsão <strong>de</strong> produção. No segundoe terceiro casos, as previsões <strong>de</strong> produção são estimativas baseada no conhecimento geológico da área. Aprevisão <strong>de</strong> produção proveniente das áreas em avaliação tem maior chance <strong>de</strong> ocorrer, pois é <strong>de</strong>corrente<strong>de</strong> áreas mais conhecidas.<strong>Reservas</strong> Especulativas. Além do dito com respeito ao médio prazo, em qualquer previsão <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong>futura <strong>de</strong> longo prazo, há, por certo, um maior grau <strong>de</strong> incerteza, mas, ainda assim, faz-se misterincorporarem-se reservas ditas “especulativas”, sem o que o exercício <strong>de</strong> cenarização é incompleto.As estimativas <strong>de</strong> reservas especulativas po<strong>de</strong>m ser construídas a partir do U.S Geological Survey(USGS, 2006), o qual avalia o potencial <strong>de</strong> recursos petrolíferos e <strong>de</strong> gás natural ainda não <strong>de</strong>scobertosno mundo. Estas estimativas são segmentadas segundo um critério <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que as reservasMinistério <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> e Energia