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1. Recursos e Reservas Energéticas - Ministério de Minas

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250Matriz Energética 2030primária e secundária, efetuadas pelo País e das variações <strong>de</strong> estoque (positivas ou negativas), <strong>de</strong>duzindo-seas exportações <strong>de</strong> energia e as parcelas <strong>de</strong> energia não-aproveitada e <strong>de</strong> re-injeção); <strong>de</strong>mandaintermediária dos centros <strong>de</strong> transformação (nos quais as fontes primárias <strong>de</strong> energia são transformadasem fontes secundárias, ou, então, são colocadas sob a especificação requerida ao uso final); e <strong>de</strong>mandaou consumo final (pelas famílias e ativida<strong>de</strong>s da economia). A metodologia <strong>de</strong> projeção seguiu a seguinteseqüência <strong>de</strong> etapas:I. Projeção da <strong>de</strong>manda final <strong>de</strong> energia por fonte, exclusive o consumo próprio do setor energéticoe inclusive os usos não-energéticos;II. Projeção da <strong>de</strong>manda intermediária <strong>de</strong> energia por fonte, tendo em vista a <strong>de</strong>manda final e osrendimentos dos centros <strong>de</strong> transformação;III. Projeção da produção, da exportação e das parcelas não aproveitada e re-injeção, consi<strong>de</strong>randoas <strong>de</strong>mandas intermediária e final;IV. Projeção do consumo próprio do setor energéticoV. Projeção da importação, calculada pela diferença entre a <strong>de</strong>manda total e a produção, <strong>de</strong>duzidas<strong>de</strong>sta última as parcelas relativas à exportação, à energia não aproveitada e à re-injeção; eVI. A variação <strong>de</strong> estoque é consi<strong>de</strong>rada nulaEm particular, as projeções do consumo final <strong>de</strong> energia tomaram por referência inicial o ano <strong>de</strong> 2006.Em termos operacionais, o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> projeção partiu da estrutura setorial da economia <strong>de</strong>finida emcada um dos quatro cenários macroeconômicos consi<strong>de</strong>rados, gerando como primeiro resultado o valoradicionado <strong>de</strong> cada setor na economia. Assim, a partir da <strong>de</strong>finição da taxa <strong>de</strong> crescimento anual do PIBe do valor adicionado <strong>de</strong>vido à indústria, serviços e agropecuária, foram <strong>de</strong>terminadas as participações<strong>de</strong> cada um dos três gran<strong>de</strong>s setores, além do respectivo valor adicionado (em unida<strong>de</strong>s monetárias).O valor adicionado <strong>de</strong> cada segmento é uma variável <strong>de</strong> entrada para a estimativa do consumo energéticosetorial, que por sua vez é estabelecido em termos da energia útil <strong>de</strong>mandada por uso e para cadafonte. Observe-se que essa abordagem favorece a explicitação das hipóteses relacionadas à eficiênciaenergética nos usos específicos da energia: uma vez <strong>de</strong>finida a energia útil <strong>de</strong>mandada em cada setor,projeta-se a energia final a partir das hipóteses formuladas para o rendimento <strong>de</strong> cada fonte no usoespecífico.Nesse processo, foram consi<strong>de</strong>radas <strong>de</strong> um modo geral como variáveis in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes 36 :• Indicadores físicos da produção, baseados na energia útil por forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação e na produçãofísica do segmento. Com isto, po<strong>de</strong>m ser estabelecidas hipóteses tanto sobre a participação <strong>de</strong> cadaenergético no uso final <strong>de</strong> energia em certa <strong>de</strong>stinação (por exemplo, para geração <strong>de</strong> calor <strong>de</strong> processo)quanto sobre ganhos tecnológicos <strong>de</strong> cada unida<strong>de</strong> produtiva (por exemplo, <strong>de</strong>vido à penetração <strong>de</strong> umanova tecnologia);• Participação <strong>de</strong> uma fonte em uma <strong>de</strong>stinação específica, o que permite consi<strong>de</strong>rar as possibilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> substituição <strong>de</strong> energéticos e o impacto <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> incentivos governamentais ao uso <strong>de</strong><strong>de</strong>terminadas fontes energéticas;• Rendimentos <strong>de</strong> conversão <strong>de</strong> energia útil em energia final ou consumos específicos <strong>de</strong> equipamentose processos, variável que permite avaliar as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ganhos <strong>de</strong> eficiência no consumo <strong>de</strong> energia,36 Os setores resi<strong>de</strong>ncial e transportes, em razão <strong>de</strong> suas especificida<strong>de</strong>s, requereram adaptações no processo <strong>de</strong>scrito.

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