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1. Recursos e Reservas Energéticas - Ministério de Minas

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62Matriz Energética 2030da empresa. Neste sentido, havia um hiato entre a cenarização e os processos <strong>de</strong>tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão atinentes, criando uma falsa sensação <strong>de</strong> conforto. A soluçãoprescrita passou a ser então o envolvimento das Gerências das empresas na confecçãoe discussão dos Cenários. Em algumas empresas os Cenários passaram a serconstruídos a partir das percepções da média e alta Gerência sobre a realida<strong>de</strong>.Nesta seção apresentamos todos os cenários mundiais consi<strong>de</strong>rados inicialmente e, finalmente ocenário nacional associado analisado, contextualizando-os.• 2.<strong>1.</strong><strong>1.</strong> Metodologia e Cenários Consi<strong>de</strong>radosO contexto internacional que se apresenta como condição <strong>de</strong> contorno para os estudos do PlanoNacional <strong>de</strong> Energia 2030 e da Matriz Energética Brasileira 2030 foi analisado segundo três elementosbásicos <strong>de</strong> incerteza, a saber:• Padrão <strong>de</strong> globalização, que <strong>de</strong>fine o grau <strong>de</strong> conectivida<strong>de</strong> entre as economias nacionais e/ouregionais (mobilida<strong>de</strong> dos fatores <strong>de</strong> produção);• Estrutura do po<strong>de</strong>r político e econômico, que se relaciona com o grau <strong>de</strong> polarida<strong>de</strong> da governançamundial (papel das instituições multilaterais), em termos políticos, e com a forma <strong>de</strong> ajustamento daeconomia norte-americana (<strong>de</strong>sequilíbrio fiscal e da balança comercial) e das relações China-EstadosUnidos, no campo econômico;• Solução <strong>de</strong> conflitos, pelo qual se avalia a forma como as divergências serão enfrentadas, especialmentequanto aos conflitos étnico-religiosos e à disputa por recursos naturais (energéticos e água,sobretudo).Dadas essas condições <strong>de</strong> contorno, os cenários foram quantificados e sintetizados na taxa <strong>de</strong> expansãoda economia mundial. Em termos médios, ao longo do horizonte <strong>de</strong> estudo, em nenhum cenáriose admitiu a continuida<strong>de</strong> do crescimento vigoroso registrado nos últimos anos, refletindo a reduçãoprogressiva das taxas <strong>de</strong> expansão das economias chinesa e indiana ao longo do período, ainda que semantenham elevadas.No cenário mais favorável (Mundo Uno), padrões <strong>de</strong> globalização elevados e intensos fluxos <strong>de</strong> comércioe <strong>de</strong> capitais mundiais, refletindo redução <strong>de</strong> barreiras protecionistas e maior influência do multilateralismopraticado por instituições como a OMC. Tais fatores que explicam uma taxa média <strong>de</strong> crescimento nospróximos 25 anos superior à média verificada nos últimos 30 anos (entre 1971 e 2002, conforme dados daAIE, a economia global cresceu ao ritmo <strong>de</strong> 3,3% ao ano) e aumento dos preços dos energéticos.Em oposição, o cenário Ilha é marcado pelo não equacionamento do <strong>de</strong>sequilíbrio macroeconômiconorte-americano, levando ao esgarçamento das relações <strong>de</strong> comércio sino-americanas e afetando o modocomo os déficits fiscal e comercial dos Estados Unidos têm sido financiados. Essa situação admite umaruptura na trajetória <strong>de</strong> crescimento da economia e do comércio mundial, com elevação do custo do di-Empresa <strong>de</strong> Pesquisa Energética

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