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1. Recursos e Reservas Energéticas - Ministério de Minas

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Matriz Energética 203041As reservas brasileiras <strong>de</strong> gás natural são bastante mo<strong>de</strong>stas e cresceram significativamente entre1995 e 1997, e a partir <strong>de</strong> 2002 (Figura 1‐11). Cerca <strong>de</strong> 80% das reservas totais <strong>de</strong> gás natural são associadasa jazidas <strong>de</strong> petróleo, o que mantém a sua produção subordinada às condições <strong>de</strong> extração <strong>de</strong>sseproduto. Este fato foi um fator limitante da expansão da produção <strong>de</strong> gás natural no Brasil, superadocom o crescimento da produção <strong>de</strong> gás não associado. Conforme se observa na Figura 1‐11 houve crescimentodas reservas <strong>de</strong> gás natural “off shore” no Brasil e o <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> reservas terrestres no períododa última década.Infra-Estrutura <strong>de</strong> Transporte. A caracterização da infra-estrutura <strong>de</strong> disponibilização <strong>de</strong> gás naturalno país implica em consi<strong>de</strong>rar os modais <strong>de</strong> transporte atualmente disponíveis envolvendo: gasodutos <strong>de</strong>transporte a gran<strong>de</strong>s distâncias, linhas <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> gás canalizado e unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> processamento<strong>de</strong> gás natural.A capacida<strong>de</strong> instalada total <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> gás natural (UPGN) no Brasil em2004, correspondia a cerca <strong>de</strong> 46 milhões <strong>de</strong> m 3 /dia. Estas unida<strong>de</strong>s englobam a seqüência <strong>de</strong> operações<strong>de</strong>stinadas à remoção <strong>de</strong> impurezas contidas no gás natural (vapor d’água e compostos <strong>de</strong> enxofre) paramelhoria das suas proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transporte ao mercado consumidor e para proteção dos equipamentos,bem como para separar as frações mais pesadas <strong>de</strong> maior valor econômico, tais como gasolina e GLP. Origina-se,além <strong>de</strong>stes produtos, o <strong>de</strong>nominado gás “seco”, composto principalmente por metano e etanoe correspon<strong>de</strong>ndo ao gás natural comercializado. Após o processamento nestas unida<strong>de</strong>s, o escoamentoda produção ocorre mediante a utilização <strong>de</strong> modais <strong>de</strong> transporte.Em termos <strong>de</strong> infra-estrutura <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> gás natural merece <strong>de</strong>staque o trecho brasileiro dogasoduto Bolívia-Brasil, atualmente o maior projeto <strong>de</strong> importação <strong>de</strong> gás natural implantado no país,ligando as reservas <strong>de</strong> Rio Gran<strong>de</strong> (Bolívia) a Porto Alegre (RS), passando em cinco estados brasileiros(Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina e Rio Gran<strong>de</strong> do Sul), num total <strong>de</strong> 2.593 km <strong>de</strong>extensão <strong>de</strong> tubos <strong>de</strong> transporte no território brasileiro (TBG, 2006).Com respeito aos projetos <strong>de</strong> importação, também no Sul do país, além do gasoduto <strong>de</strong> suprimento<strong>de</strong> gás natural à termelétrica na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Uruguaiana (RS), <strong>de</strong>ve-se <strong>de</strong>stacar o projeto <strong>de</strong> extensão <strong>de</strong>stegasoduto até a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Porto-Alegre, totalizando 615 km <strong>de</strong> extensão, visando aten<strong>de</strong>r simultaneamentea dois objetivos: (1) fornecimento <strong>de</strong> insumo para geração <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> no estado do Rio Gran<strong>de</strong> doSul, que importa quantida<strong>de</strong> substancial <strong>de</strong>ste energético; (2) servir <strong>de</strong> elemento <strong>de</strong> interligação entreas bacias gasíferas da Argentina, Brasil e Bolívia.A seguir são apresentados parâmetros dos gasodutos em operação, construção e projetados, englobandoa extensão e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>stes gasodutos. Todos estes projetos consi<strong>de</strong>ram otransporte <strong>de</strong> gás natural através <strong>de</strong> gasodutos, e não explicitam projetos <strong>de</strong> GNL, embora seja aventadaa possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> regaseificação <strong>de</strong> GNL no país, fato que ganha força namedida em que as fontes externas <strong>de</strong> suprimento <strong>de</strong> gás natural mostram-se instáveis.Ministério <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> e Energia

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