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1. Recursos e Reservas Energéticas - Ministério de Minas

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Matriz Energética 2030225• 8.2.3. Políticas <strong>de</strong> preços e questões sociaisOs preços dos <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> petróleo – gasolina, óleos diesel, óleo combustível, GLP, nafta, querosene<strong>de</strong> aviação e óleo lubrificante – no Brasil tem sido estabelecidas pelas condições do mercado, sem nenhumaregulação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2002, conforme <strong>de</strong>terminam as Leis n os 9.478/97 e 9.990/00.A Resolução CNPE n o 4, <strong>de</strong> 05/12/2001, seguida pela Decreto n o 4.102, <strong>de</strong> 24/01/2002 e pela Lei n o10.453, <strong>de</strong> 13/05/2002, substituíram o subsídio cruzado então existente para todos os consumidores<strong>de</strong> GLP por um subsídio direto, utilizando os recursos da CIDE, somente para os consumidores <strong>de</strong> baixarenda, <strong>de</strong>vidamente registrados em programas <strong>de</strong> combate à pobreza, do governo.O CNPE também <strong>de</strong>cidiu que os Ministérios <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> e Energia e da Fazenda <strong>de</strong>veriam continuar a regularos preços do gás natural no País após <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, até que uma competição real se materializeno mercado. Segundo ficou <strong>de</strong>finido na ocasião, tal competição estará ocorrendo quando houver pelomenos três supridores, com nenhum <strong>de</strong>les <strong>de</strong>tendo uma parcela <strong>de</strong> mercado superior a 75 por cento.A tendência no longo prazo é <strong>de</strong> que o gás natural se converta em uma commodity e seus preçospassem a ser totalmente regulados pelo próprio mercado. Embora ainda não se saiba quando isso vaiocorrer, é possível que ocorra <strong>de</strong>ntro do horizonte <strong>de</strong>ste Plano.Os governos dos estados regulam os preços do gás para os consumidores finais e, por conseguinte,não haverá competição na parte downstream da ca<strong>de</strong>ia do gás no curto e médio prazos se não houver umentendimento generalizado entre os governos estaduais e fe<strong>de</strong>ral ou a Constituição for mudada.Atualmente há muito menos subsídios disponíveis para os produtores <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar e álcoolcarburante do que no passado, mas eles ainda existem (Lei n o 10.453, <strong>de</strong> 13/05/2002), particularmentepara a região nor<strong>de</strong>ste, empregando-se, agora, os recursos da CIDE.No caso do setor elétrico, os preços para o consumidor “cativos” são <strong>de</strong>correntes da compra da energiaa ser vendida em leilões e os preços são regulados e corrigidos em um processo previamente estabelecido.Há também consumidores “livres”.Muitos consumidores <strong>de</strong> energia elétrica potencialmente “livres” resolveram exercer esta opção, escolhendoseus fornecedores e negociando com eles o preço <strong>de</strong> seus contratos, mas isso envolve um risco<strong>de</strong> aumentos <strong>de</strong> custos por escassez <strong>de</strong> energia que tem <strong>de</strong> ser bem avaliado.Por outro lado, os que não estão livres e que <strong>de</strong>sfrutavam <strong>de</strong> subsídios cruzados, vão per<strong>de</strong>r gradativamenteessas vantagens. Reconhecendo esta dificulda<strong>de</strong>, mas preocupado com prováveis perdas, a curtoprazo, nas receitas <strong>de</strong> exportação e empregos se gran<strong>de</strong>s incrementos tarifários fossem impostos a taistipos <strong>de</strong> consumidores, a administração fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>cidiu (Decreto n o 5.562, <strong>de</strong> 31/12/2002) escalonarestes incrementos ao longo <strong>de</strong> quatro anos, o que foi estendido mais recentemente para cinco anos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que os consumidores industriais energo-intensivos interessados investissem na expansão da geração(Decreto n o 4.667, <strong>de</strong> 04/04/2003).Des<strong>de</strong> há muito tempo existem subsídios cruzados para consumidores <strong>de</strong> baixa renda no Brasil, particularmentenas regiões norte e nor<strong>de</strong>ste e para evitar gran<strong>de</strong>s incrementos tarifários em certas áreas <strong>de</strong>concessão, sobretudo nestas regiões, o governo <strong>de</strong>cidiu criar também subsídios diretos para os consumidores<strong>de</strong> energia elétrica, <strong>de</strong> baixa renda, utilizando recursos provenientes <strong>de</strong> parte dos lucros obtidospelas empresas geradoras estatais nos leilões públicos <strong>de</strong>finidos pela Lei n o 10.438.A geração predominantemente termelétrica, <strong>de</strong> alto custo operacional, composta por motores con-Ministério <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> e Energia

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