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1. Recursos e Reservas Energéticas - Ministério de Minas

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116Matriz Energética 2030• 5.3. Expansão da Oferta <strong>de</strong> Gás Natural• 5.3.<strong>1.</strong> Oferta Prospectiva <strong>de</strong> Gás NaturalEm 2005, a oferta interna total <strong>de</strong> gás natural no Brasil foi <strong>de</strong> 73,1 Mm 3 /dia 10 , sendo 48,5 Mm 3 /diaoriundos <strong>de</strong> produção nacional e 24,7 Mm 3 /dia <strong>de</strong> importações da Bolívia e da Argentina (ANP, 2006).Cabe <strong>de</strong>stacar que, da produção doméstica, uma parcela importante (quase 22 Mm 3 /dia) tem <strong>de</strong>stinaçãoa usos como reinjeção em poços produtores <strong>de</strong> petróleo, consumo próprio em instalações <strong>de</strong> produçãoe/ou queima/perdas <strong>de</strong>ste gás natural. Assim, a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gás para o consumo final nesse anofoi <strong>de</strong> 51,4 Mm 3 /dia, 26,7 milhões dos quais correspon<strong>de</strong>ntes à parcela da produção doméstica entregueao consumo final.As perspectivas <strong>de</strong> maior oferta futura <strong>de</strong> gás natural no Brasil localizam-se no Espírito Santo, naBacia <strong>de</strong> Campos e, principalmente, na Bacia <strong>de</strong> Santos. Com relação às reservas da Bacia <strong>de</strong> Santos emespecial, embora os estudos ainda não estejam concluídos, as condições <strong>de</strong> reservatório, a profundida<strong>de</strong>dos poços e os <strong>de</strong>safios tecnológicos permitem prever um cenário <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento relativamentealtos. No que tange à disponibilida<strong>de</strong> futura <strong>de</strong> gás natural no Brasil, uma referência é dadapela U.S. Geological Survey – USGS, cujos dados, embora pouco precisos serão utilizados na ausência <strong>de</strong>uma melhor estimativa.Tabela 5‐8 – Estimativa <strong>de</strong> <strong>Recursos</strong> Totais não Descobertos (em bilhões <strong>de</strong> m 3 )Foz do Amazonas 216,0 786,8 <strong>1.</strong>644,6 845,0Sergipe-Alagoas 38,7 198,3 563,8 236,0Espírito Santo 105,1 775,3 2.508,3 970,9Campos 106,0 467,3 <strong>1.</strong>321,5 557,6Santos 498,4 2.107,2 4.634,2 2.280,8Pelotas 0,0 556,2 <strong>1.</strong>579,9 645,8TOTAL 964,2 4.891,3 12.252,3 5.536,1Ressalte-se que os valores indicados nessa Tabela referem-se a recursos ainda não <strong>de</strong>scobertos. Seconvertidos em reservas, constituirão, portanto, volumes adicionais àqueles já conhecidos. Assim, admitindo-sea hipótese básica <strong>de</strong> que os recursos estimados com 95% <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> (F95) convertam-se,todos, em reservas, e consi<strong>de</strong>rando que as reservas brasileiras atuais <strong>de</strong> gás natural são <strong>de</strong> 326 bilhões<strong>de</strong> m 3 (ANP, 2005), po<strong>de</strong>-se avaliar que as reservas nacionais possam crescer para 1,29 trilhões <strong>de</strong> m 3 .Para efeito da avaliação da expectativa <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> gás natural no longo prazo (até 2030), convémdividir o horizonte em três períodos:• Um primeiro, até 2011, no qual estão presentes os condicionantes <strong>de</strong> curto prazo que limitam acapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção;10 Mm 3 = milhões <strong>de</strong> m 3 .Empresa <strong>de</strong> Pesquisa Energética

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