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1. Recursos e Reservas Energéticas - Ministério de Minas

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224Matriz Energética 2030<strong>de</strong> sua receita operacional líquida em projetos <strong>de</strong> P&D e pelo menos 0,25 por cento (0,5 por cento até<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005) em programas <strong>de</strong> eficiência energética do lado da <strong>de</strong>manda.Empresas concessionárias <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong>, produtores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> energia e concessionáriastransmissoras <strong>de</strong> energia elétrica também <strong>de</strong>vem, segundo esta lei, gastar pelo menos 1 porcento <strong>de</strong> sua receita operacional líquida em programas <strong>de</strong> P&D. Meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes recursos para P&D passou aser gerenciada pela ANEEL, enquanto que a outra meta<strong>de</strong> foi canalizada para o Fundo Setorial <strong>de</strong> Energia,criado pela Lei n o 9.991, gerenciado pelo Ministério <strong>de</strong> Ciência e Tecnologia.A PETROBRÁS tem patrocinado ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> P&D relacionadas à ca<strong>de</strong>ia produtiva <strong>de</strong> petróleo e gásnatural <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a criação da empresa, particularmente em seu centro <strong>de</strong> pesquisas – CENPES. A Agência Nacional<strong>de</strong> Petróleo - ANP tem, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua instalação em 1998, regulado programas <strong>de</strong> P&D neste campo,com recursos provenientes dos royalties pagos pelas concessões para a exploração e produção <strong>de</strong> petróleoe gás (Decreto Presi<strong>de</strong>ncial n o 2.851, <strong>de</strong> 30/11/1998, que criou o Fundo Nacional <strong>de</strong> DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico – FNDCT aplicado à industria <strong>de</strong> petróleo e gás) e do contrato <strong>de</strong> concessão daPetrobrás (1 por cento da receita bruta da companhia oriunda das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção).O Ministério <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> e Energia patrocina alguns projetos <strong>de</strong> pesquisa aplicada em algumas universida<strong>de</strong>s,envolvendo combustíveis e/ou tecnologias alternativas, sobretudo na região amazônica.A promulgação da Lei n o 10.295, em 17/10/2001, que possibilita ao governo fixar níveis máximos<strong>de</strong> consumo energético específico, ou níveis mínimos <strong>de</strong> eficiência energética, para equipamentos queconsomem energia, produzidos no País ou importados, após a realização <strong>de</strong> audiências públicas envolvendoas partes interessadas, constitui o mais importante incentivo, em termos <strong>de</strong> política energética,nos últimos anos, na busca por níveis mais elevados <strong>de</strong> eficiência energética no Brasil. Esta lei também<strong>de</strong>termina que o governo promova medidas <strong>de</strong> eficiência energética em edifícios.Um comitê permanente (CGIEE) foi formado, com membros <strong>de</strong> diversos ministérios, para estabelecermetas e elaborar propostas para as audiências públicas (Decreto n o 4.059, <strong>de</strong> 19/12/2001). O primeiroequipamento cuja produção no Brasil ou importação <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r níveis mínimos <strong>de</strong> eficiência é o motorelétrico <strong>de</strong> indução trifásico <strong>de</strong> rotor tipo gaiola <strong>de</strong> esquilo (Decreto n o 4.508, <strong>de</strong> 11/12/2002).A diretriz política na área <strong>de</strong> P&D no lado da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong>ve ser no sentido <strong>de</strong>:• Fomentar a inserção <strong>de</strong> equipamentos, edificações e processos no mercado <strong>de</strong> modo a elevar aeficiência média <strong>de</strong>sses produtos; e• Prosseguir no esforço <strong>de</strong> otimização energética <strong>de</strong> processos e instalações industriais, comerciaise <strong>de</strong> serviços, com treinamento <strong>de</strong> multiplicadores e agentes, investimentos em centros <strong>de</strong> pesquisa,laboratórios e pesquisas aplicadas e também premiando as boas experiências.Empresa <strong>de</strong> Pesquisa Energética

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