172Matriz Energética 2030Tabela 6‐5 – Indicadores Selecionados para Comparação InternacionalEstados Unidos(2004)Paises AIE Total(2004)Mundo (2004)América Latina(2004)União Européia(2004)Ásia s/China(2004)China (2004)OIE/População(tep/hab) 7,91 5,15 1,77 1,1 3,82 0,63 1,25OIE/PIB(tep/mil - 2000 US$) 0,22 0,19 0,32 0,32 0,2 0,71 0,85OIE/PIB (PPP)(tep/mil- 2000 US$ PPP) 0,22 0,19 0,21 0,16 0,16 0,19 0,23Consumo Total <strong>de</strong> Eletricida<strong>de</strong> /População(kWh/hab)13338 9049 2516 1645 6474 617 1607CO 2/OIE(t CO 2/tep) 2,49 2,33 2,37 1,87 2,21 1,94 2,93CO 2/População(t CO 2/hab) 19,73 12,01 4,18 2,05 8,46 1,22 3,66CO 2/PIB(kg CO 2/2000 US$) 0,54 0,45 0,76 0,59 0,44 1,37 2,5CO 2/PIB (PPP)(kg CO 2/2000 US$) 0,54 0,44 0,51 0,29 0,35 0,37 0,66Fonte: AIE (2004).Intensida<strong>de</strong> Energética. A evolução da intensida<strong>de</strong> energética traduz, por um lado o melhor uso quese dá a energia e por outro lado efeitos, por vezes complexos, da estrutura produtiva e efeitos <strong>de</strong> escala.Entre 1970 e 1980, houve uma redução drástica da intensida<strong>de</strong> energética, indicando que o produtonacional aumentou com menor uso relativo <strong>de</strong> energia, bem como efeitos <strong>de</strong> escala. Nesse período, oelemento chave <strong>de</strong>ssa dinâmica foi a substituição <strong>de</strong> energéticos menos eficientes (lenha) por outrosmais eficientes (<strong>de</strong>rivados do petróleo e eletricida<strong>de</strong>). Nos períodos subseqüentes, houve aumento daintensida<strong>de</strong> energética, o que encontra respaldo no estágio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico do país, emespecial <strong>de</strong> sua indústria, bem como efeitos da forte recessão que nesta década registrou-se e conseqüenteperda <strong>de</strong> escala <strong>de</strong> produção.Nos primeiros anos do horizonte <strong>de</strong> projeção, componentes inerciais da oferta e da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong>energia explicam porque esse indicador ainda cresce 28 . A tendência só é revertida ao longo do horizontedo estudo, na medida em que ações <strong>de</strong> eficiência energética produzam resultados mais efetivos, além <strong>de</strong>menor presença relativa <strong>de</strong> setores energo-intensivos na estrutura produtiva do país. Conforme indicadona Tabela 6-4 e na Figura 6-4 a <strong>de</strong>speito do crescimento do PIB, a intensida<strong>de</strong> energética (tep/10 3 US$[2005]) cai <strong>de</strong> 0,275, em 2005, para 0,262, ao final do período.28 Por exemplo, <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> investimentos em indústrias com perfil energo-intensivo e dinâmica <strong>de</strong> reposição tecnológica insuficiente para afetarsignificativamente a eficiência global no uso <strong>de</strong> energia.Empresa <strong>de</strong> Pesquisa Energética
Matriz Energética 2030173Figura 6‐4 - Evolução da Intensida<strong>de</strong> Energétican° índice [1970=100]<strong>1.</strong>200tep /10 3 US$ [2005]0,40<strong>1.</strong>0000,358000,306000,254000,202000,1500,101970 1980 1990 2000 2010 2020 2030PIB Oferta interna <strong>de</strong> energia Intensida<strong>de</strong> energéticaPerdas Energéticas. As maiores perdas ocorrem nos processos <strong>de</strong> geração térmica <strong>de</strong> energia elétricae na transmissão e distribuição <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong>, vindo em seguida as perdas nas carvoarias.Em razão do aumento da geração térmica em relação à geração hidráulica e ingresso <strong>de</strong> outros centros<strong>de</strong> transformação, as perdas totais aumentam em termos relativos. Em 2030 as perdas totais passam arepresentar 13,24% da OIE, percentual superior ao <strong>de</strong> 2005, <strong>de</strong> 10,4%.Figura 6‐5 – Decomposição da Oferta Interna <strong>de</strong> Energia (%)20302020201020050 20 40 60 80 100Participação do Consumo Final Energético (CFE) na OIE (%)Participação do Consumo do Setor Energético (CE) na OIE (%)Participação do Consumo Não-Energético na Oferta Interna <strong>de</strong> Energia (%)Participação das Perdas na Oferta Interna <strong>de</strong> Energia (%)Ministério <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> e Energia