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1. Recursos e Reservas Energéticas - Ministério de Minas

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120Matriz Energética 2030Oferta Internacional <strong>de</strong> GNL. Não há uma previsão confiável <strong>de</strong> oferta internacional <strong>de</strong> GNL em umhorizonte tão longo, que se possa balizar-se, até porque há a necessida<strong>de</strong> que se instale a infra-estruturaapropriada. Tudo o que é possível é compor um quadro <strong>de</strong> indícios.Os volumes <strong>de</strong> comercialização do GNL estão previstos por consultorias aumentar cerca <strong>de</strong> 170%até 2020, significando uma enorme expansão <strong>de</strong>ste mercado em um período relativamente pequeno <strong>de</strong>tempo.O GNL está, cada vez mais, se transformando em uma “commodity”, já po<strong>de</strong>ndo ser negociado nomercado “spot”. Esta particularida<strong>de</strong> permite ao Brasil utilizar o GNL como um recurso suplementar paraperíodos <strong>de</strong> elevação temporária da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> gás natural, ou ainda, quando a infra-estrutura <strong>de</strong> gasodutosexistente não permitir a movimentação entre áreas com disponibilida<strong>de</strong> exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> oferta eáreas com <strong>de</strong>manda não atendida. Esta situação po<strong>de</strong>rá ocorrer quando for necessário que várias usinastermoelétricas <strong>de</strong>spachem ao mesmo tempo, por exemplo.No horizonte <strong>de</strong> médio prazo a Petrobrás anunciou a instalação <strong>de</strong> dois terminais <strong>de</strong> regaseificação<strong>de</strong> GNL no país: em Pecém no Estado do Ceará, e na Baía <strong>de</strong> Guanabara, no Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro. Osmesmos estão inclusos como premissas no estudo referente à ampliação da infra-estrutura.Panorama Internacional. Paises da Europa, Não-OCDE, Eurásia e Oriente Médio, respon<strong>de</strong>m por cerca<strong>de</strong> ¾ das reservas provadas <strong>de</strong> gás em 2006, mas em 2003, estas mesmas regiões respondiam por cerca<strong>de</strong> 40% da produção mundial. A Rússia é hoje a maior produtora <strong>de</strong> gás do mundo como uma exportaçãoliquida <strong>de</strong> 6,3 trilhões <strong>de</strong> pés cúbicos (0,2 trilhões <strong>de</strong> metros cúbicos), toda esta exportação <strong>de</strong>spachadapor meio <strong>de</strong> gasodutos. Do mesmo modo, há planos <strong>de</strong> exportação a partir do oriente médio, muito emboraa produção seja utilizada prioritariamente para geração <strong>de</strong> energia elétrica.Outros paises fora da OCDE são esperados aumentar a sua produção <strong>de</strong> gás natural. Em particular, aÁfrica permanece como um potencial a ser <strong>de</strong>senvolvido, po<strong>de</strong>ndo aumentar a produção <strong>de</strong> Gás Naturalem uma média <strong>de</strong> 4,9% ao ano até 2030 em média. Uma quantida<strong>de</strong> apreciável <strong>de</strong>sta produção que po<strong>de</strong>ráser exportada por meio <strong>de</strong> GNL, a partir <strong>de</strong> paises como Argélia, Nigéria, Líbia e Egito.A Ásia, apesar <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> produtora também é forte <strong>de</strong>mandante <strong>de</strong> gás, sendo uma importadoralíquida. Na América do sul, e Trinidad e Tobago continua a ofertar GNL, havendo a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> quea Venezuela e Peru possam também a exportar GNL no futuro.GNL é esperado tornar-se uma importante fonte <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> energia no futuro. Atualmente existemapenas doze paises exportadores <strong>de</strong> GNL no mundo, mas esse número po<strong>de</strong> aumentar rapidamente com aentrada <strong>de</strong> novos players como a Rússia (2008), Noruega, Guiné-bissau (estão implantando os primeirosterminais <strong>de</strong> liquefação) e o Peru o primeiro terminal <strong>de</strong> liquefação da América do Sul.Empresa <strong>de</strong> Pesquisa Energética

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