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1. Recursos e Reservas Energéticas - Ministério de Minas

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Matriz Energética 2030147Tabela 5‐21 – Potencial <strong>de</strong> Geração NuclearCenárioVolume <strong>de</strong> <strong>Reservas</strong>PotencialTotalPotencial Novas UsinasTon U 3O 8MW MW Unida<strong>de</strong>s1 66.200 7.800 4.500 42 177.500 20.800 17.500 173 309.370 36.400 33.000 33Notas: 1) Os valores do potencial estão arredondados. 2) O potencial <strong>de</strong> novas usinas exclui a potência instalada em Angra 1 e 2 e na futura usina Angra 3. 3)Para o cálculo do número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s consi<strong>de</strong>rou-se a potência <strong>de</strong> referência <strong>de</strong> <strong>1.</strong>000 MW.Oferta <strong>de</strong> Energia Elétrica a partir do Carvão Mineral. O carvão é a mais abundante fonte <strong>de</strong> energiaprimária disponível no planeta. Ainda que concentradas em três gran<strong>de</strong>s regiões (Ásia e Oceania, 32,7%;Eurásia, 31,6% e América do Norte, 28,0%), as reservas <strong>de</strong> carvão (somente as reservas provadas) sãoabundantes o suficiente para suportar todo o consumo mundial por mais <strong>de</strong> 160 anos. Mesmo as reservasnacionais, po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>radas relativamente expressivas em termos mundiais: o Brasil <strong>de</strong>tém a 10ªmaior reserva do mundo, 1,1% das reservas totais, suficiente para aten<strong>de</strong>r a produção atual por mais <strong>de</strong>500 anos.No Brasil, a participação do carvão sempre foi muito pequena, tanto no total da oferta <strong>de</strong> energiaprimária quanto, e especialmente, na geração <strong>de</strong> energia elétrica. De acordo com o Balanço EnergéticoNacional, a participação do carvão mineral na oferta interna <strong>de</strong> energia situou-se abaixo <strong>de</strong> 4% na década<strong>de</strong> 70. Elevou-se na década seguinte, atingindo um máximo <strong>de</strong> 7,7% em 1985, refletindo políticasgovernamentais <strong>de</strong> incentivo ao uso do carvão nacional, até como parte da estratégia <strong>de</strong> enfrentamentoda crise energética <strong>de</strong>flagrada com os choques nos preços internacionais do petróleo, em 1973 e 1979.Em razão das características do carvão nacional, seu uso para a geração <strong>de</strong> energia elétrica tem sidolimitado. Com efeito, gran<strong>de</strong> parte do carvão consumido no país é do tipo metalúrgico, basicamenteimportado e utilizado na indústria, especialmente na si<strong>de</strong>rurgia. O carvão nacional, do tipo carvão vapor,é majoritariamente (85%) <strong>de</strong>stinado à produção <strong>de</strong> energia elétrica. Em 2005, apenas 1,6% da ofertainterna <strong>de</strong> energia elétrica foi proveniente da geração termelétrica a partir do carvão.Logística. No Brasil, além da problemática ambiental, as questões relevantes na discussão do potencialda geração termelétrica a carvão estão muito relacionadas à disponibilida<strong>de</strong> do energético (reservase importação), à infra-estrutura (especialmente <strong>de</strong> transporte), aos aspectos <strong>de</strong> natureza tecnológicae econômica (refletido no custo da geração) e aos <strong>de</strong> natureza geopolítica e estratégica (por exemplo:<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> importações).Quanto à questão do transporte do carvão, <strong>de</strong>ve-se ter em conta que o modal mais indicado <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><strong>de</strong> vários fatores, mas principalmente da distância a ser coberta. No mundo, o carvão é geralmente transportadopor esteiras ou caminhões, para curtas distâncias. Trens e barcaças, ou mesmo pequenos navios,são usados no caso <strong>de</strong> distâncias mais longas, porém, quase sempre, restrito ao transporte doméstico.Alternativamente, o carvão po<strong>de</strong> ser misturado com água, <strong>de</strong> modo a formar uma pasta, permitindo otransporte por dutos. Navios são comumente usados no transporte internacional, em tamanhos nuncaMinistério <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> e Energia

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