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PETRÓLEO E ESTADO

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Capítulo 14 - O “milagre brasileiro” e os choques do petróleo 165<br />

Memória Petrobras<br />

A região de Irati (PR) concentra grande formação de xisto betuminoso, o que levou a Petrobras a construir uma unidade de processamento no município vizinho de São Mateus do Sul<br />

Xisto betuminoso também não é petróleo...<br />

O xisto betuminoso foi outro tema de debate<br />

nas sessões do Plenário do CNP, colocando<br />

em cena, mais uma vez, a questão do<br />

monopólio estatal da Petrobras. Ao tratar da<br />

industrialização de rochas betuminosas e pirobetuminosas,<br />

268 o CNP se eximiu da responsabilidade<br />

de reiterar a inclusão do xisto no<br />

monopólio estatal, refletindo a nova situação<br />

política do País.<br />

O ministro Mauro Thibau encaminhou o caso para<br />

a Consultoria Geral da República. Seu titular, Adroaldo<br />

Mesquita da Costa, tomou por base uma publicação<br />

da própria Petrobras – na qual se informava<br />

“que o xisto não contém óleo, mas um complexo<br />

orgânico chamado querogênio” – para concluir<br />

que os “‘xistos não são jazidas de óleo e, consequentemente,<br />

não estão incluídos no monopólio’”.<br />

Essa opinião serviu de base para que o governo<br />

excluísse do monopólio da União a exploração e a<br />

industrialização do xisto betuminoso. 269<br />

268. CONSELHO NACIONAL DO <strong>PETRÓLEO</strong> (Brasil). Resolução nº 1, de 23 de fevereiro de 1965.<br />

269. BRASIL. Decreto nº 56.980, de 1 de outubro de 1965. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, de 11<br />

de out. de 1965

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