PETRÓLEO E ESTADO
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226 Petróleo e Estado<br />
Roberto Stuckert Filho/PR<br />
Novo ciclo de oportunidades para a indústria<br />
As rodadas de 2010<br />
abriram para os<br />
anos seguintes<br />
um novo ciclo<br />
de investimentos.<br />
Foram cinco anos de interrupção, até que em abriu um novo ciclo de investimentos na cadeia<br />
2013 tornou-se possível retomar as licitações de da indústria para os próximos anos.<br />
áreas para exploração e produção de petróleo e<br />
gás. No mesmo ano aconteceram três rodadas, A Décima Primeira Rodada foi a maior já realizada<br />
que despertaram grande interesse, confirmando pelo modelo de concessão. Realizada em maio,<br />
a dimensão do potencial do País neste setor. A teve como foco a Margem Equatorial Brasileira e<br />
arrecadação total da União, em torno de R$ 18 bilhões,<br />
nas rodadas 11 e 12 e na primeira do pré-sal, das bacias sedimentares, desenvolver a<br />
seus objetivos foram: promover o conhecimento<br />
pequena<br />
indústria petrolífera, fixar empresas nacionais<br />
e estrangeiras no País e dar continuidade à demanda<br />
por bens e serviços locais, à geração de<br />
empregos e à distribuição de renda. 365<br />
Estudos conduzidos pela ANP indicavam grande potencial<br />
exploratório para essa região, o que valorizou<br />
os blocos em oferta. Com a participação de 64 empresas<br />
habilitadas (recorde na história das rodadas),<br />
30 grupos de 12 países diferentes saíram vencedores,<br />
sendo 18 estrangeiros. Pela primeira vez, quatro empresas<br />
brasileiras participaram na condição de operadoras<br />
A, que podem operar blocos em terra, água<br />
rasa e águas profundas. O leilão também marcou o<br />
retorno de grandes empresas estrangeiras ao País.<br />
Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de assinatura do Primeiro Contrato de Partilha do Pré-Sal, em 2013<br />
A rodada arrecadou R$ 2,82 bilhões em bônus de<br />
assinatura. Merece destaque o bônus ofertado pelo<br />
consórcio formado pela Total E&P (40%), Petrobras<br />
(30%) e BP (30%), que arrematou o bloco Foz<br />
do Amazonas Marítimo 57 (FZA-M-57). No valor de<br />
R$ 345,9 milhões, foi o maior bônus pago até então<br />
por um único bloco na história dos leilões. Blocos<br />
em todas as 11 bacias sedimentares envolvidas<br />
no leilão (ao todo 142 dos 289 ofertados) foram<br />
contratados, garantindo investimentos mínimos de<br />
R$ 7 bilhões na fase de exploração.<br />
365. CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA (Brasil). Resolução nº 3, de 18 de dezembro de 2012. Diário Oficial [da<br />
República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 11 jan. 2013. Seção 1, p. 51-52.