Genes IX Benjamin Lewin - PortuguesBR
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148 CAPiTULO 7 ORNA ~ENSAGEJ RO<br />
dem a seus códons, descarregando seus :.unirtoácidos.<br />
de tOrma que a cadeia polipeptídica em crescimcnco<br />
é estendida em m;~i s um resíduo para cada<br />
códon acravessado.<br />
O apara co craduc1onal não é espccífico para um<br />
cecido ou organismo; um mRNA de uma origem<br />
pode ser rraduúdo pelos ribossomos e rRNAs de<br />
outra fonte. O ntímero de vezes que qualquer<br />
mRNA é traduzido é uma funç.ío da afinidade de<br />
seu(s} slrio(s} de iniciação J>dos ribossomos c de<br />
sua esmbilidade. Existem alguns casos nos quais a<br />
traduc.-5o de grupos de mRNA-. ou mRNAs indivi ..<br />
duais é cspocificamcntc bloqueada: isso é denomi ..<br />
nado controle traducional.<br />
Um mRNA típico contém as rtgiáo 5' líder e 3'<br />
cauda não-traduzidas. assim como a(s) rcgião(õcs)<br />
oodillcadora(s). Os mRNAs bacrerianos são geralmcncc<br />
policistrônkos, com as regiões não-rraduz.idas<br />
siruadas cnrrc os císrrons. Cada dsuon é representado<br />
por uma n·gião codificadora que começa<br />
com um sírio de in.iciaç3o específico c acaba em utn<br />
sírjo de rcrminação. A.-, subunidades ribossom:1is associam~<br />
no sJcio de inicjaçfio e dis.wciam-se 10 sírio<br />
de rcmtinação de cada região codjficadora.<br />
Uma célula da bactéria E. t'()/i em crescimento<br />
possui -20.000 ribossomos e -200.000 rRNAs, ;o<br />
maiol'i.a na fonna de an1irtoacil-rRNA. Ex.isrtm .-1.500<br />
moléculas de mRJ"JAs. represemant1o duas ou três<br />
cópias de cada um dos 600 mensageiros difercmes.<br />
Um línico m RNA pode ser tradu rido simu1raneamence<br />
por muitos ribossomos. gerando um polirribos-somo<br />
(ou polissomo). Polissomos bactcrianos<br />
são grandts, tipicamenre com dezenas dt ribossomos<br />
associados a um único mRNA. Os polissomos<br />
cucarióricos são menorc.'i, tipicamente contendo<br />
mtnos de uma dezena de ribo..'isomos; c.ada<br />
mRNA comé.m uma única seqüência codific.adora.<br />
O mRNA bacreriano rem uma meia-vida exrre-<br />
mamcmc curra, de apenas alguns poucos minuros.<br />
A exucmidade 5' começa a tradução, mesmo en ..<br />
quamo as seqüências a jusanre aind:t esrão sendo<br />
transcritas. A degradação é iniciada por endom• ..<br />
cleases que cli,•am sírios disrinros, sicu:tdos após os<br />
ribossomos, na direç:lo 5'-3', quando então as e:xonude~lses<br />
reduzem os fr:1gmemos :t nucleorídeos.<br />
degradando-os a parrir da extremidade 3' liberada,<br />
em direção à exn·emicb de 5'. Seqiiêndas individuais<br />
podem promover ou retardar '3. degr:..daç:io de<br />
m RNAs bacrerianos.<br />
O mRNA eucariórico deve ser procc.'is.1do no<br />
mlcleo, :mtes de ser transportado parj. o citoplasma<br />
para ser traduzido. Um ettp meril::tdo é adicionado<br />
à cxrrêmidade 5 '. O tap consiste em um nudeorídeo<br />
adicionado à cxrrcmidade origin:ll, por<br />
meio de uma ligação 5 '-5 ', seguido da adiç.ío de<br />
grupos meti). A maioria dos mRNAs eucarióricos<br />
possW uma seqüência poli{A), com - 200 b:.u;esJ adicionada<br />
à sua exrremidade 3 · ainda do núcleo. após<br />
a transcrição, embora os m RNAs J>Oli(A)· pareçom<br />
ser craduzidos e degradados com a mesma cinétiC;l<br />
que os mRNAs poli(A)•. Os mRNAs euc.1rióricos<br />
sáo cnconrrados como parrículas ribonucleoprotéicas;<br />
em alguns casos, as mRNPs tio anna.,..enadas,<br />
não sendo rraduz.idas. Os mRNAs euc.·uióticos são<br />
gcralmenre estáveis por várias horas. Estes podtm<br />
apresencar seqiiência.'i mtllriplas que: iniciam a degradação;<br />
existem exemplos nos quais o processo é<br />
regulado.<br />
O mRNA de levedura é degradado por (pelo<br />
menos) duas via.ç. Ambas corneçam com a remoção<br />
da c:tuda poli(A) da extremidade 3', causando a<br />
perda da prore/na de ligação ;oo poli(A), que, J>Or<br />
sua vez, leva à rernoção do cap mcrilado da excremidade<br />
5 '. Uma das vias degrada o mRNA a parrir<br />
da extremidade 5'. por uma cxonudcasc. A ourra<br />
via degrada a J>