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Genes IX Benjamin Lewin - PortuguesBR

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Adição de cap na extremidade 5'<br />

24.12 UMA ASSOCIAÇÃO ENTRE TRANSCRI ÇÃO E REPARO 625<br />

t.Litj Uma Associação entre<br />

Transcrição e Reparo<br />

Conceitos Essenciais<br />

• Gene.s transcritos são preferencialmente reparados quando<br />

ocorre dano ao DNA.<br />

• TFnH estabelece a conexão com um complexo de enzimas<br />

de reparo.<br />

• Mutações no componente XPD de TF 11 H provocam tres<br />

tipos de doenças humanas.<br />

SCAFs recrutam fatores de splicing<br />

Poliadenilação e clivagem da extremidade 3'<br />

FIGURA 24 8 O DCT é importante no recrutamento de enzimas<br />

que modificam o RNA.<br />

processos à transcrição. Nos casos de adição de cap<br />

e splicing, o ocr atua indiretamente, promovendo<br />

a formação de complexos protéicos que executam<br />

as reações. No caso da geração da extremidade<br />

3', este pode participar direrameme na reação.<br />

O processo geral de iniciação é similar àquele<br />

catalisado pela RNA polimerase bacteriana. A ligação<br />

da RNA polimerase origina um complexo fechado,<br />

o qual é convertido, em um estágio posterior,<br />

em um complexo aberto, no qual as firas de<br />

DNA foram separadas. Na reação bacteriana, a formação<br />

do complexo aberto completa a alreração<br />

estrutural necessária no DNA; uma diferença na<br />

reaç.'ío eucariótica é o fato do desenovclamenro adicional<br />

do mo.lde ser necessário após este estágio.<br />

Em bactérias e eucariotos, há uma ligação direta<br />

enrre a RNA polimerase e a ativação do reparo. O<br />

fenômeno básico foi inicialmente observado porque<br />

genes transcritos são preferencialmente reparados.<br />

Posteriormente, foi descoberto que somente a<br />

fita molde de ONA corresponde ao alvo - a fira<br />

não-molde é reparada na mesma freqüência que o<br />

restante do DNA.<br />

Em bactérias, a atividade de reparo é fornecida<br />

pelo sistema zwr de reparo por excisão (ver Seção<br />

20.3, Sistemas de Reparo por Excisão em E. co!t).<br />

O reparo preferencial é abolido por mutações no<br />

gene mfd, cujo produto constitui a ligação entre a<br />

RNA polimerase c as enzimas Uvr.<br />

A FHiuRn .. apresenta um modelo para a<br />

conexão entre a transcrição e o reparo. Quando a<br />

RNA polimcrase encontra ONA danificado na fira<br />

molde, esta pára porque não é capaz de utilizar seqüências<br />

danificadas como um molde para dirigir<br />

o pareamenro de bases complementares. Jsro explica<br />

a especificidade do efeito na fira molde (um dano<br />

na fira não-molde não impede o avanço da RNA<br />

polimerase).<br />

A proteína Mfd desempenha dois papéis. Primeiro,<br />

esta desloca o complexo ternário da RN A<br />

polimerase do DNA. Segundo, promove a ligação<br />

da enzima UvrABC ao DNA danificado. IstO<br />

leva ao reparo do DNA pelo mecanismo de reparo<br />

por excisão (ver Figura 20.11). Após o reparo<br />

do DNA, a próxima RNA polimerase que atravessa<br />

o gene é capaz de produzir um transcrito<br />

normal.<br />

Um mecanismo similar, embora dependente<br />

de componentes diferentes, é utilizado em eucarioros.<br />

A fita molde de um gene transcritO é reparada<br />

preferencialmente após dano induzido por<br />

UV O fator geral de transcrição TF 11<br />

H está envolvido.<br />

TFrrH é encontrado em formas alternativas,<br />

as quais consistem em um cerne associado<br />

a outras subunidadcs.<br />

TFnH apresenta uma função comum na iniciação<br />

da transcrição e no reparo de danos. A mesina<br />

subunidadc de hclicasc (XPD) origina a bolha de<br />

transcrição inicial e desnatura o DNA em um sítio<br />

danificado. Suas ou eras f unções diferem entre a

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