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Genes IX Benjamin Lewin - PortuguesBR

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Incubação com o<br />

extrato de spli=ting<br />

in vitro<br />

----+-<br />

26.15 A ENDONUCLEASE DE SPUUNG RECONHECE O tRNA 691<br />

. . . . . . . . .<br />

3'<br />

5'<br />

+<br />

Par de bases<br />

Eletroforese em gel<br />

Precursor<br />

I ANA<br />

Íntron<br />

FIGURA ? O sp/icing in vitro de tRNA de levedura pode ser<br />

acompanhado pela anâlise do RNA precursor e de seus produtos,<br />

por eletroforese em gel.<br />

O = Par de bases Anticódon-íntron (AI)<br />

FIGURA 2 ' As clivagens 3' e 5' do pré-tRNA em S. cerevisiae são<br />

catalisadas por diferentes subunidades da endonuclease. Outra<br />

subunidade pode determinar a localização dos sítios de clivagem,<br />

medindo a distância a partir da estrutura madura. O par AI é<br />

também importante.<br />

5'<br />

tM .. i A Endonuclease de Splicing<br />

Reconhece o tRNA<br />

Conceitos Essenciais<br />

• Uma endonuclease diva os precursores de tRNA nas<br />

duas extremidades do íntron.<br />

• A endonuclease de leveduras é um heterotetrâmero que<br />

contém duas subunidades catallticas (relacionadas).<br />

• Esta enzima utiliza um mecanismo de medição para determinar<br />

os sítios de clivagem de acordo com suas posições<br />

relativas a um ponto na estrutura do tRNA.<br />

• A nuclease de archaeas possui uma estrutura mais simples<br />

e reconhece um motivo estrutural protuberânciahélice-protuberância<br />

no substrato.<br />

A endonuclcase é responsável pela especificidade<br />

no reconhecimento do ímron. Esta diva o precursor<br />

em ambas as extremidades do íntron. A endonuclease<br />

da levedura é uma proteína heterotetramérica.<br />

Suas atividades são ilustradas na F C RA<br />

~o 2 . As subunidades relacionadas, Sen34 e Sen2,<br />

divam os sítios de splicing 3 ' e 5 ', respectivamente.<br />

A subunidade Sen54 pode determinar os sítios<br />

de clivagem "medindo" a distância a partir de um<br />

ponto na estrutura do tRNA. Esse ponto está situado<br />

no cotovelo da estrutura em L (madura). O<br />

papel da sub unidade Sen 15 não é conhecido, mas<br />

seu gene é essencial à levedura. O pareamenro de<br />

bases formado entre a primeira base na alça do anticódon<br />

e a base que precede o sítio de splicing 3' é<br />

necessário à di vagem do sítio de splicing 3'.<br />

Uma interessante interpretação sobre a evolução<br />

do spficing de tRNA é fornecida pelas endonu-<br />

FIGURA '6 9 A endonuclease de sp/icing de tRNA de orchaeo<br />

diva cada fita em uma protuberancia de um motivo protuberância-h<br />

é li c e-pro tu berâ ncia.<br />

cleases de archaeas. Estas são homodímeros ou homotetrâmeros,<br />

nos quais cada subunidade possui<br />

um sírio ativo (embora apenas dois dos sítios sejam<br />

funcionais no tetrâmero) que diva um dos sítios de<br />

splicing. A subunidade apresenta seqüências relacionadas<br />

às seqüências dos sítios ativos das subunidades<br />

Sen34 e Sen2 da enzima de levedura. Entretanto,<br />

as enzimas de archat!a reconhecem seus substratos<br />

de forma diferente. Ao invés de medirem a<br />

distância a partir de determinadas seqüências, estas<br />

reconhecem uma propriedade estrutural denominada<br />

protuberância-hélice-protuberância. A FIGU­<br />

RA 26.29 mostra que a clivagem ocorre nas duas<br />

protuberâncias.

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