11.04.2017 Views

Genes IX Benjamin Lewin - PortuguesBR

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

668 CAPÍTULO 26 SPLICING E PROCESSAMENTO DE RNA<br />

fmm O Splicing Está Associado à Exportação do<br />

mRNA<br />

• As proteínas REF ligam-se às junções de sp/idng,<br />

associando-se ao spliceossomo.<br />

• Após o splidng, estas permanecem ligadas ao<br />

RNA, na junção éxon-éxon .<br />

• As proteínas REF interagem com a proteína transportadora<br />

TAP /Mex, que exporta o RNA através<br />

do poro nuclear.<br />

n:ll Íntrons do Grupo II Sofrem Auto-splicing<br />

pela Formação de um Laço<br />

• Os íntrons do grupo li se auto-excisam do RNA<br />

por meio de um evento de splidng autocatalítico.<br />

• As junções de splidng e o mecanismo de splicing<br />

nos íntrons do grupo II são similares ao<br />

splicing de íntrons nucleares.<br />

• Um lntron do grupo II se enovela, assumindo<br />

uma estrutura secundária que gera um sítio catalítico<br />

semelhante à estrutura do íntron nuclear<br />

U6-U2.<br />

fmll O Splicing Alternativo Envolve o Uso<br />

Diferencial das Junções de Splicing<br />

• Éxons específicos podem ser excluídos ou incluídos<br />

no produto de RNA pelo uso ou não de<br />

um par de junções de splicing.<br />

• Os éxons podem ser estendidos pela modificação<br />

de uma das junções de splicing e pelo uso<br />

de uma junção alternativa.<br />

• A determinação do sexo em Drosophilo envolve<br />

uma série de eventos de splicing alternativo em<br />

genes que codificam produtos sucessivos de uma<br />

via.<br />

• Elementos P de Drosophila exibem splidng alternativo<br />

específico da linhagem germinativa.<br />

011 Reações de Trans-splicing Utilizam<br />

Pequenos RNAs<br />

• As reações de splidng geralmente ocorrem apenas<br />

em eis, entre as junções de splicing de uma<br />

mesma molécula de RNA.<br />

• O trans-splicing ocorre em tripanossomas e vermes,<br />

onde uma pequena seqüência (SL RNA) sofre<br />

splidng nas extremidades 5' de muitos mRNAs<br />

precursores.<br />

• O SL RNA possui uma estrutura semelhante ao<br />

sítio de ligação de Sm dos snRNAs U e pode<br />

desempenhar um papel análogo na reação.<br />

Fl!W! O Splicing do tRNA de Leveduras Envolve<br />

Clivagem e União<br />

• O splicing do tRNA ocorre por meio de sucessivas<br />

reações de clivagem e de ligação.<br />

RI A Endonuclease de Splicing Reconhece o<br />

tRNA<br />

• Uma endonudease diva os precursores de tRNA<br />

nas duas extremidades do íntron.<br />

• A endonudease de leveduras é um heterotetrãmero<br />

que contém duas subunidades catalíticas<br />

(relacionadas).<br />

• Esta enzima utiliza um mecanismo de medição<br />

para determinar os sítios de divagem de aco rdo<br />

com suas posições relativas a uni ponto na estrutura<br />

do tRNA.<br />

• A nudease de orchaeas possui uma estrutura mais<br />

simples e reconhece um motivo estrutural protuberância-hélice-protuberância<br />

no substrato.<br />

nD A Clivagem e a Ligação do tRNA São<br />

Reações Distintas<br />

• A liberação do íntron gera dois meios tRNAs que<br />

se pareiam e formam a estrutura madura.<br />

• As metades possuem extremidades incomuns de<br />

5' hidroxil e 2'-3' fosfato clclico.<br />

• A extremidade 5' -OH é fosforilada por uma polinucleotídeo<br />

quinase, o grupo fosfato clclico<br />

é aberto por uma fosfodiesterase, originando<br />

uma terminação 2'-fosfato e um grupo 3'-0H;<br />

as extremidades dos éxons são unidas por uma<br />

RNA ligase, e o 2'-fosfato é removido por uma<br />

fosfatase.<br />

gJ) A Resposta à Proteína Não-enovelada Está<br />

Relacionada ao Splicing de tRNA<br />

• Ire1p é uma proteína da membrana nuclear interna,<br />

cujo domínio N-terminal encontra-se no<br />

lúmen do RE, e o domínio C-terminal, no núcleo.<br />

• A ligação de uma proteína não-enovelada ao<br />

domínio N-terminal ativa a nudease C-terminal<br />

por autofosforilação.<br />

• A nuclease ativada diva o mRNA Hacl, que libera<br />

um íntron e gera éxons que são ligados por<br />

uma tRNA ligase.<br />

• O mRNA Hacl que sofreu splicing codifica um<br />

fator de transcrição que ativa genes de chaperonas<br />

que auxiliam,no dobramento de proteínas<br />

não-enoveladas.<br />

~ As Extremidades 3' dos Transcritos de poli<br />

e pol!II São Gerados por Terminação<br />

• A RNA polimerase I finaliza a transcrição em<br />

uma seqüência terminadora de 18 bases.<br />

• A RNA polimerase III finaliza a transcrição em<br />

uma seqüência poli(U) 4<br />

embebida em uma seqüência<br />

rica em G-C.<br />

mtDl As Extremidades 3' dos mRNAs São Geradas<br />

por Clivagem e Poliadenilação<br />

• A seqüência AAUAAA é um sinal de clivagem para<br />

gerar uma extremidade 3' de um mRNA que é<br />

poliadenilado.<br />

• A reação requer um complexo protéico contendo<br />

um fator de especificidade, uma endonuclease<br />

e uma poli(A) polimerase.<br />

• O fator de especificidade e a endonuclease clivam<br />

o RNA a jusante ao AAUAAA.<br />

• O fator de especificidade e a poli(A) polimerase<br />

adicionam progressivamente cerca de 200 resíduos<br />

A à extremidade 3'.<br />

• Seqüências ricas em A-U na cauda 3' controlam<br />

a poliadenilação ou desadenilaçãç durante o<br />

desenvolvimento embrionário de Xenopus.<br />

•<br />

Continua no próxima página

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!