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Genes IX Benjamin Lewin - PortuguesBR

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632 CAPÍTULO 24 PROMOTORES E INTENSIFICADORES<br />

Se as proteínas ligadas a um intensificador, situado<br />

a vários kb de distância em relação a um promotor,<br />

interagem diretamente com as proteínas ligadas<br />

próximo ao sítio de iniciação, a organização<br />

do D NA deve ser flexível o suficiente para permitir<br />

que o imensificador e o promomr se localizem próximos.<br />

Isro requer que o DNA imerveniente seja<br />

projerado na forma de uma grande "alça''. Tais alças<br />

foram observadas diretan1eme no caso do intensificador<br />

bacteriano.<br />

Há uma interessante exceção para a regra de que<br />

os intensificadores atuam em eis em situações naturais.<br />

Isto é observado no fenômeno de transvecção.<br />

O pareamento de cromossomos somáticos permite<br />

que um intensificador de um cromossomo<br />

ative um promotor no cromossomo parceiro. Isto<br />

reforça a idéia de que os intensificadores atuam com<br />

base na proximidade.<br />

O que limita a atividade de um intensificador?<br />

Tipicamente, este atua sobre o promomr mais próximo.<br />

Há situações onde um intensificado r está localizado<br />

entre dois promotores, mas ativa somente<br />

um desces, com base em concaros proteína-proteína<br />

específicos entre os complexos ligados aos dois<br />

elementos. A ação de um incensificador pode ser<br />

limitada por um isolador - um elemento no DNA<br />

que impede a ação do incensificador em promotores<br />

simados além do isolador (ver Seção 29 .14, Isoladores<br />

Bloqueiam as Ações de lntensificadores e<br />

da Hecerocromatina).<br />

A generalidade da inrensificação ainda não está<br />

clara. Não sabemos que proporção de promotores<br />

celulares requer um inrensificador para alcançar seu<br />

nível usual de expressão; rambém não sabemos com<br />

que freqüência um inrensificador corresponde a um<br />

alvo de regulação. Alguns inrensificadores são ativados<br />

somente nos tecidos onde seus genes acuam,<br />

porém outros podem ser ativos em todas as células.<br />

A metilação de DNA é um dentre vários eventos<br />

regulatórios que influenciam a atividade de um<br />

promotor. A metilação no promotor impede a<br />

transcrição, e os grupos mecil devem ser removidos,<br />

a fim de ativar um promotor. Este efeito está<br />

bem caracterizado em promotores de RNA polimerase<br />

I e RNA polimerase TI. De fato, a metilação<br />

é um evento regulatório reversível. Esta é<br />

desencadeada por modificações em hisronas que<br />

incluem a desacetilação e a metilação protéica (ver<br />

Seção 30.9, A Merilação de Histonas e do D NA<br />

Estão Conectadas).<br />

A merilação também ocorre como um evento<br />

epigenético. Neste caso, a modificação pode ocorrer<br />

especificameme no espermatozóide ou oócico,<br />

resultando na possibilidade de haver uma diferença<br />

enrre dois alelos na geração seguinre. Isto pode<br />

resultar em diferenças na expressão dos alelos paterno<br />

e materno (ver Seção 31.8, A Mecilação do<br />

DNA é Responsável pelo lmprinting) .<br />

Neste capítulo, estamos interessados nas formas<br />

pelas quais a metilação influencia a transcrição,<br />

a qual é a mesma, quer os grupos meril sejam<br />

adicionados ou removidos na forma de um<br />

evenro regularório local, ou como um evento<br />

epigenético.<br />

A metilação em promorores de RNA polimerase<br />

II ocorre em duplas CG. A distribuição de<br />

grupos metil pode ser examinada baseando-se nas<br />

propriedades de enzimas de restrição que clivam<br />

sítios-alvo comendo a dupla CG. Dois tipos de<br />

atividade de restrição são comparadas na FIGURA<br />

24.26. Estes isoesquizômeros são enzimas que<br />

clivam a mesma seqüência-alvo no DNA, mas<br />

respondem diferentemente a seu estado de merilação.<br />

A enzima HpaH diva a seqüência CCGG (sendo<br />

escrita a seqüência de somente uma fira de DNA). Se<br />

o segundo C for meti lado, no entanto, a enzima não é<br />

mais capaz de reconhecer o sítio. A enzima Mspl, no<br />

entantO, diva o mesmo sítio-alvo independentemente<br />

t.Lii:l A Expressão Gênica Está<br />

Associada à Desmetilação<br />

Conceito Essencial<br />

• A desmetilação na extremidade s· do gene é necessária<br />

para a transcrição.<br />

Metilado<br />

CCGG<br />

Mspl<br />

Não-metilado<br />

CCGG<br />

GGCC<br />

O sítio não-metilado<br />

é clivado<br />

FIGURA 24.26 A enzima de restrição Mspi diva todas as seqüências<br />

CCGG, quer estejam metiladas ou não no segundo C,<br />

porém Hpaii diva somente tetrâmeros CCGG não-metilados.

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