Genes IX Benjamin Lewin - PortuguesBR
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
26.8 CINCO snRNPS FORMAM O SPUCEOSSOMO 679<br />
cias externas ao íntron. Este processo é denominado<br />
definição de íntron.<br />
Em um caso extremo, as proteínas SR podem<br />
ligar-se in 11itro na ausência de U 1, levantando a<br />
possibilidade da existência de uma via de splicing<br />
independente de U 1.<br />
Uma rota alternativa de formação do spliceossomo<br />
pode ser acompanhada quando os íntrons são<br />
longos e os sítios de splicing são fracos. Conforme<br />
ilustrado à direita na figura, o sftio de splicing 5' é<br />
reconhecido pelo snRNA Ul da forma convencional.<br />
Contudo, o sítio de splicing 3' é reconhecido<br />
como parte de um complexo formado ao longo do<br />
éxon seguinte, no qual o sírio de splicing 5' está também<br />
ligado pelo snRNA Ul. Esre snRNA UI está<br />
conectado à U2AF no rraco de pirimidinas pelas<br />
proteínas SR. Quando a snRNP U2 se associa para<br />
gerar o complexo A, há um rearranjo no qual o<br />
sírio de splicing 5' correco (aquele mais à esquerda)<br />
desloca o sírio de splicing 5' a jusante no complexo.<br />
O aspecto importante desta rota de splicing é o faro<br />
desta requerer seqüências localizadas a jusante ao<br />
próprio ínrron. Em geral, tais seqüências incluem<br />
o sítio de splicing 5' seguinte. Este processo é denominado<br />
definição de éxon. Este mecanismo não<br />
é universal: nem as proteínas SR, nem a definição<br />
de éxon são encontradas em S. cerevisiae.<br />
Sírios de splicing3' "fracos" não se ligam de forma<br />
eficiente à U2AF e à snRNP U2. Seqüências adicionais<br />
são necessárias para haver a ligação das proteínas<br />
SR, auxiliando a ligação de U2AF ao segmento de<br />
pirimidinas. Tais seqüências são denominadas "intensificadores<br />
de splicing', sendo encontradas mais comumente<br />
no éxon a jusante ao sítio de splicing 3'.<br />
13:1 Cinco snRNPs Formam o<br />
Spb'ceossomo<br />
' Conceitos Essenciais<br />
• A ligação das snRNPs U5 e U4/U6 convertem o complexo<br />
A no spliceossomo Bl, que contém todos os componentes<br />
necessários ao splicing.<br />
• O spliceossomo passa através de uma série de complexos<br />
adicionais à medida que o sp/icing ocorre.<br />
• A liberação da snRNP Ul permite que o snRNA U6 interaja<br />
com o sítio de sp/icing 5', convertendo o spliceossomo<br />
Bl em spliceossomo B2.<br />
• Quando U4 se dissocia da snRNP U6, o snRNA U6 pode<br />
parear com o sn RNA U2, formando o sítio catalítico ativo.<br />
Após a formação do complexo E, as outras snRNPs e<br />
fatores envolvidos no splicing associam-se ao complexo<br />
em uma ordem definida: A FIGURA 26.13 mostra<br />
os componentes dos complexos, os quais podem ser<br />
idenrificados à medida que a reação prossegue.<br />
O complexo B 1 é formado quando um rrímero,<br />
comendo as snRNPs U5 e U4/U6, liga-se ao complexo<br />
A contendo as snRNPs U 1 e U2. Este complexo é<br />
considerado um spliceossomo porque possui os componentes<br />
necessários à reação de splicing. Este é convertido<br />
no complexo B2 após a liberação de Ul. A<br />
dissociação de Ul é necessária para permitir que os<br />
outros componentes se justaponham ao sítio de spiicing<br />
5', especialmente o snRNA UG. Neste momento,<br />
o snRNA U 5 muda sua posição; inicialmente, este<br />
encontra-se próximo às seqüências do éxon no sítio<br />
de splicing 5 ', deslocando-se, então, para as proximidades<br />
das seqüências do íntron.<br />
ASF<br />
H<br />
/SF2 '--Q / U1 SF 1<br />
C<br />
G<br />
-<br />
,/"'/BBP<br />
tJAAC Ry AG-= Complexo E<br />
~ "u2<br />
c~ CompfO>oA<br />
AGtJAAC P-y AG = U2 liga-se ao sítio de ramificação<br />
~<br />
~fU5 U6<br />
•<br />
c:G / U2AF ComplexoB1<br />
- / O trímero U5/U41U61iga-se<br />
U51iga-se ao éxon, no sítio 5'<br />
UAAC P..y. A G -===:. U6 liga-se a U2<br />
I"()' a~~<br />
~ACUAAC<br />
Complexo 82<br />
U1 é liberado<br />
U5 desloca-se do éxon para o intron<br />
Py AG = U6 liga-se no sítio de splícing 5'<br />
c:<br />
~ J O ATP é hidrolisado<br />
Complexo C1<br />
U ~ U4 é liberado<br />
G 'I U6/U2 catalisa a transesterificação<br />
UAAC Py AG U5 liga-se ao éxon, no sitio de splicing 3'<br />
O sítio 5' é clívado e o laço é formado<br />
c;)<br />
~ O ATP é hidrolisado<br />
c::::_~<br />
eu<br />
~<br />
ComplexoC2<br />
U2/U5/U6 permanecem lígados ao laço<br />
O sftio 3' é clivado e os éxons são ligados<br />
O ANA processado é ligado<br />
O laço é linearizado<br />
FIGURA 26.13 A reação de splicing ocorre por intermédio de estágios distintos, nos<br />
quais a formação do spliceossomo envolve a interação de componentes que reconhecem<br />
seqüências consenso.