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Genes IX Benjamin Lewin - PortuguesBR

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450 CAPÍTULO 18 REPLICAÇÃO DE DNA<br />

vações de que a transcrição não necessita prosseguir<br />

pela origem; esta é efetiva a até 200 pb da origem,<br />

podendo utilizar qualquer uma das firas de DNA como<br />

molde in vitro. O evento transcricional é inversamente<br />

relacionado à necessidade de superenovelamenro<br />

in vitro, sugerindo que atue modificando a estrutura<br />

local do ONA, assim como auxiliando na desnaruração<br />

do DNA.<br />

ll:lfi Eventos Comuns na Iniciação<br />

da Replicação na Origem<br />

Conceitos Essenciais<br />

• O princípio geral da iniciação bacteriana revela que a<br />

origem é reconhecida inicialmente por uma proteína<br />

que forma um grande complexo com o DNA.<br />

• Uma pequena região do DNA rica em A-T é desnaturada.<br />

• DnaB liga-se ao complexo e cria a forquilha de replicação.<br />

Outro sistema para investigação das interações na origem<br />

é fornecido pelo t'lgo lambda. Um mapa desta<br />

região é apresentado na FIGURA 18.30. A iniciação da<br />

replicação na origem de lan1bda requer a "ativação" por<br />

____<br />

-·· . _,....,. o ri<br />

A transcrição<br />

deve iniciar aqui<br />

Para a replicação<br />

iniciar aqui<br />

FIGURA 18.30 O início da transcrição em PRé necessário para<br />

ativar a origem do DNA de lam bda.<br />

meio do início da transcrição a partir de P R' Assin1 como<br />

nos eventos que ocorrem em oriC, istó não significa<br />

necessariamente que o RNA constima mn iniciador para<br />

a fira contínua. Analogias enrre os sistemas sugerem<br />

que a síntese de RNA poderia estar envolvida na promoção<br />

de alguma alteração estrutural nesta região.<br />

A iniciação requer os produtos dos genes O e P<br />

do fago, assim como várias funções do hospedeiro.<br />

A proteína O do fago liga-se à origem de lambda; a<br />

proteína P do fago incerage com a proteína O e<br />

com as proteínas bacrerianas. A origem situa-se no<br />

interior do gene O, de modo que a proteína atua<br />

próximo a seu sítio de síntese.<br />

Variantes do fago- denominados 'Adv- consistem<br />

em genornas mais curtos, que carreiam toda a<br />

informação necessária para a replicação, porém são<br />

desprovidos de funções infectantes. O DNA de Mv<br />

sobrevive na bactéria como um plasmídeo, podendo<br />

ser replicado in vitro por um sistema consistindo<br />

nas proteínas O e P, codificadas pelo fago, juntamente<br />

com as funções de replicação bacreriana.<br />

As proteínas O e P de lambda formam um complexo<br />

em conjunto com DnaB na origem de lambda,<br />

oriÀ.. A origem consiste em duas regiões, conforme<br />

ilustrado na FlGUAA 18.31: uma região compreendendo<br />

mna série de quatro sítios de ligação para a proteína<br />

O, adjacente a uma ~egião rica em & T<br />

O primeiro estágio da iniciação consiste na ligação<br />

de O, originando tuna estrutura relativamente esférica,<br />

com diâmetro de ~ 11 nm, estruttua esta às ve-tes denominada<br />

0-ssomo. O 0-ssomo contém ~ 100 pb ou 60<br />

kDa de DNA. Existem quatro sítios de ligação de 18<br />

pb para a proteína O, a qual possui ~34 kDa. Cada<br />

sítio é palindrômico e, provavelmente, se liga a um dimero<br />

simétrico de O. As seqüências de DNA dos sítios<br />

O DNA é desnaturado<br />

I<br />

FlGURA 18.31 A origem de replicação de lambda compreende duas regiões. Os eventos<br />

iniciais são catalisados pela proteína O, a qual se liga a uma série ée quatro sítios e,<br />

em seguida, o DNA da região adjacente, rica em A-T, é desnaturado. O ONA está ilustrado<br />

como um duplex reto; porém este, na realidade, dobra-se na origem.

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