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Genes IX Benjamin Lewin - PortuguesBR

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15.3 AS ORIGENS PODEM SER MAPEADAS POR AUTO-RADIOGRAFI A E ELETROFORESE 379<br />

olho representa urna origem ftxa e urna forquilha<br />

de replicação em deslocamento. Quando gerado<br />

pela replicação bídírecional, o olho represenra um<br />

par de forquilhas de replicação. Em qualquer um<br />

dos casos, o progresso da replicação expande o olho<br />

aré que este finalmenre englobe todo o replicon.<br />

Quando um replicon é circular, a presença de<br />

um olho forma a estrutura 8, ilustrada na FIGURA<br />

15.3. Os sucessivos estágios da replicação do DNA<br />

circular do vírus polioma são visualizados por microscopia<br />

eletrônica, na FIGURA 1!>.1 .<br />

Estrutura e em replicação<br />

Aparência<br />

da estrutura e<br />

por microscopia<br />

eletrônica<br />

FIGURA 15.3 Um olho de replicação forma uma estrutu ra e no<br />

DNA circular.<br />

lfU As Origens Podem Ser<br />

Mapeadas por Autoradiografia<br />

e Eletroforese<br />

Conceitos Essenciais<br />

• A movimentação da forquilha de replicação pode ser<br />

detectada por meio de auto-radiografia, empregando<br />

pulsos radioativos.<br />

• A forquilha de replicação cria estruturas em forma Y que<br />

alteram a migração eletroforética de fragmentos de DNA.<br />

É possível determinar-se se um olho de replicação<br />

possuí uma ou duas forquilhas de replicação de duas<br />

maneiras. A escolha do método depende se o DNA<br />

é wna molécula definida ou uma região não-identificada<br />

de um genoma celular.<br />

No caso de uma molécula linear defin ida, podemos<br />

empregar a microscopia eletrônica (m.e.) para<br />

medir a distância entre cada extremidade do olho em<br />

relação à extremidade do DNA e, então, comparar as<br />

posições das extremidades dos olhos em moléculas que<br />

possuem olhos de tamanhos diferentes. Se a replicação<br />

for unidirecional, apenas urna das exnemidades<br />

irá mover-se; a oucra mantém-se frxa na origem. Se a<br />

replicação for bidírecional, ambas irão mover-se; a<br />

origem corresponde ao pomo central enne estas.<br />

No caso de regiões indefi nidas de grandes genomas,<br />

dois pulsos sucessivos de radioatividade<br />

podem ser utilizados para marcar o deslocamento<br />

das forquilhas de replicação. Se um pulso apresentar<br />

uma marcação mais intensa que o ouuo, estas<br />

podem ser diferenciadas pelas intensidades relativas<br />

de marcação. Estas podem ser visualizadas por<br />

autO-radiografia. A FIGURA !5.S mostra que na replicação<br />

unidirecional um tipo de marcação é se-<br />

. . . . .. . .. ...<br />

~<br />

REPLICAÇÃO UNIDIRECIONAL<br />

REPLICAÇÃO BIDIRECIONAL<br />

'lG R 1S.4 O olho de replicação aumenta à medida que as forquilhas<br />

de replicação se deslocam ao longo do replicon. Observe<br />

que o "olho" se torna maior que o segmento não-replicado. Os<br />

dois lados do olho podem ser definidos, pois ambos exibem o<br />

mesmo comprimento. Fotografia gentilmente cedida por Bernard<br />

Hirt, Swiss Institute for Experimental Cancer Research (ISREC).<br />

- Marcação de alta densidade<br />

(incorporada primeiro)<br />

- Marcação de baixa densidade<br />

(incorporada posteriormente)<br />

-- Não-marcado (invisível na auto-radiografia)<br />

FIGURA 15.5 Diferentes densidades de marcação radioativa<br />

podem ser utilizadas para diferenciar a replicação unidirecional<br />

da bidirecional.

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