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Genes IX Benjamin Lewin - PortuguesBR

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684 CAPÍTU LO 26 SPLICJNG E PROCESSAMENTO DE RNA<br />

ANA nuclear<br />

Primeira transferência<br />

........._<br />

Éxon1<br />

~ I<br />

OH<br />

==== G= A,..,._.,. G<br />

Segunda transfe rênc i~<br />

Éxon 2<br />

Grupo 11<br />

Um íntron do grupo li origina uma estrutura<br />

secundária que conrém vários domíilios formados<br />

por hastes de bases pareadas e alças de fira<br />

simples. O domínio 5 é separado por duas bases<br />

do domínio 6, o qual conrém um resíduo A que<br />

doa o grupo 2 '-OH para a primeira uansesrerificação.<br />

Este constitui um domínio caralírico no<br />

RNA. A GU A 26 ,O compara esta estrutura<br />

secundária com aquela formada pela combinação<br />

de U6 com U2 e de U2 com o sírio de ramificação.<br />

A sim ilaridade sugere que U6 possa apresenrar<br />

um papel caralírico.<br />

As ca racterísticas do splicing do grupo II sugerem<br />

que o splicingevoluiu a partir de uma reação<br />

autocaralírica realizada por uma molécula inoU<br />

R ... 2ó.lJ O splicing libera um íntron mitocondrial do grupo<br />

li na forma de um laço estável. Reproduzida de Van der<br />

Veen, R., et al. EMBOJ. 1987.6: 1079-1084. Fotografia gentilmente<br />

cedida por leslie A. Grivell, Organização Européia de<br />

Biologia Molecular.<br />

Grupo I<br />

Segunda<br />

transferência<br />

Éxon 2<br />

~ GUP '! Três classes de reação de sp/icing ocorrem por meio<br />

de duas transesterificações. Inicialmente, um gru po OH livre ataca<br />

a junção éxon 1-íntron. Em seguida, o OH criado na extremidade<br />

do éxon 1 ataca a junção íntron-éxon 2.<br />

dividual de RNA, na qual ocorria uma deleção<br />

conrrolada de uma seqüência inrerna. Provavelmenre,<br />

tal ripo de reação requer que o RNA se<br />

dobre em uma conformação específica, ou série<br />

de conformações, ocorrendo exclusivamente na<br />

conformação em eis.<br />

A capacidade dos ínnons do grupo Il realizarem<br />

sua auto-remoção por meio de um evento de<br />

splicing auwcamlítico contrasta grandemente com<br />

a necessidade de um complexo aparato de splicing<br />

pelos ínrrons nucleares. Podemos considerar que<br />

os snRNAs do spliceossomo compensam a falta de<br />

informação no ínrron, os quais disponibilizariam a<br />

informação necessária à formação de estruturas particulares<br />

no RNA. A funções dos snRNAs podem<br />

ter evoluído a partir do sistema autocatalítico original.<br />

Estes sn RNAs aruam em trans no pré-mRNA<br />

substrato; poderíamos imaginar que a capacidade<br />

de Ul parear-se com o sítio de splicing 5', ou de<br />

U2 parear-se com a seqüência de ramificação, substituiu<br />

uma reação similar na qual a seqüência relevante<br />

era carreada pelo ínrron. Assim, os snRNAs<br />

podem participar de reações com o pré-mRNA<br />

substrato e entre si, as quais substiruiram a série de<br />

alterações conformacionais que ocorrem nos RNAs<br />

processados por mecanismos do grupo IT. De fato,<br />

tais reações tiraram do pré-mRNAsubstraco a obrigação<br />

de carrear as seqüências necessárias para conduzir<br />

a reação. À medida que o aparato de Jplícing<br />

se tornou mais complexo (e o número de substralos<br />

em potencial aumentou), as proteínas passaram<br />

a desempenhar um papel mais imporranre.

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