Genes IX Benjamin Lewin - PortuguesBR

676 CAPÍTULO 26 SPLICING E PROCESSAMENTO DE RNA
reínas são os alvos dos amicorpos. As omras proteínas
de cada snRN P são exclusivas desms. A~ proteínas Sm
ligam-se à seqüência conservada Pu.AU 3
_ 6 Gpu, presente
em todos os snRNAs, exceto U6. A snRNP UG
contém um conjunto de proteínas do ripo Sm (L~m).
As proteínas Sm devem estar envolvidas na reação amoimune,
embora sua relação com o fenótipo de doença
auto-imune não seja claro.
Algumas das proteínas das snRNPs podem estar
diretamente envolvidas no splicing; outras podem
desempenhar papel estrutural, ou na montagem,
ou nas interações entre a partículas snRNP.
Cerca de um terço das proteínas envolvidas no spficing
são componentes de snRNPs. Evidências crescentes
de um papel direto do RNA na reação de
splicing sugerem que um número relativamente pequeno
de fatores de splicing desempenha um papel
direto na catálise; a maioria está envolvida em papéis
estruturais ou de montagem.
Domínio D
~~D~
~~'Jlih amoAc
0GACG~UCCA U U C AU ~pGmo 5'
~ ~ ~ 8~ 5' ExonGUAAGUAintron3'
8~ I
UA
u ~
GC
GC
GUAU
G G
A A
A U
GcAC
Domínio A
Pareamento do íntron
FIGURA 26.9 O snRNA U1 apresenta uma estrutura de bases pareadas que cria vários domínios.
A extremidadé 5' permanece na forma de fita simples e pode parear-se com o sítio de
splicing 5'.
131 A snRNP U1 Inicia o Splicing
Conceitos Essenciais
• A snRNP U1 inicia o splicing ligando-se ao sítio de
splicing 5' por meio de uma reação de pareamento
RNA-RNA.
• O complexo E contém a snRNP Ul ligada ao sítio de splidng
5', a proteína U2AF ligada a um segmento de pirimidinas
entre o sítio de ramificação e o sitio de splidng 3' e
as proteínas SR conectando a snRNP Ul à U2AF.
O splicing pode ser dividido em dois amplos estágios:
• Inicialmente, há o reconhecimento das seqüências
consenso no sítio de splicing 5 ',da seqüência
de ramificação e do trato de pirimidinas
adjacente. Um complexo contendo todos os
componentes de splicing é montado.
• As reaçóes de clivagem e de ligação, então,
alteram a estrutura do RNA su bsrrato. Componenres
do complexo são liberados ou reorganizados,
à medida que o processo prossegue
por meio das reaçóes de spliàng.
O aspecto importante é o jato de todos os componentes
de splicing estarem montados, ga1-antindo que
os sítios de splicing se encontrem disponíveis, antes de
qualquer alteração irreversível no RNA ser realizada.
O reconhecimento das seqüências consenso envolve
tanto RNAs como proteínas. Determinados
snRNAs possuem seqüências complementares às seqüências
con~enso ou a outras, e o pareamenro de bases
entre os snRNAs e o pré-mRNA, ou entre snRNAs,
desempenha um importante papel no splicing.
A snRNP U 1 humana contém oito proteínas,
assim como RNA. A estrutura secundária da snRNP
U 1 é apresentada na FIGURA 26.9. Esta possui vários
domínios. O sítio de ligação de Sm é necessário
para a interação com proteínas snRNPs comuns.
Os domínios idenrificados pelas estruturas em·haste-alça
individuais fornecem sítios de ligação para
proteínas exclusivas da snRNP U1.
A ligação da snRNP U1 ao sítio de splicing 5' é
a primeira etapa no splicing. O recrutamento da
snRNP U 1 envolve uma inreração entre u ma de
suas proteínas (Ul-70 kDa) e a proteína ASF/SF2
(um fator geral de splícing da classe SR: ver a seguir).
O snRNA U l pareia-se com o sítio 5' por
meio de uma região de fica simples em sua extremidade
5', a qual geralmenre inclui um segmemo de quatro
a seis bases complememares ao sírio de splicing.
Mutações no sírio de splicing 5' e no snRNA U1
podem ser utilizadas para restar-se diretamente se opareamento
entre estes é necessário. Os resultados de um
experimento deste tipo são ilustrados na FIGURA 26.10.
A seqüência selvagem do sírio de splicingdo pré-mRNA.
125 de adenovírus pareia-se em cinco das seis posições
do snRNA Ul. Um murame no RNA 12$ que não