Genes IX Benjamin Lewin - PortuguesBR
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26.6 A sn RNP Ul INICIA O SPUCING 617<br />
sofre splicing apresenta duas modifiGiçõcs na seqüência;<br />
os resíduos GG nas posições 5 a 6 no íntron são<br />
trOGidos para AU. A mumção provOGI o padrão de pareamenro<br />
entre o snRi"U\ U I e o sítio de splicing 5' ,<br />
embora não altere a ext:ensão global do pareamemo (porque<br />
a complementaridade é perdida em um local, mas<br />
recuperada em outro). O efeito no splícing sugere que a<br />
interação de pareamemo de bases é imporrame.<br />
Quando uma mutação é introduzida em um snR<br />
NA Ul, restaurando o pareamcnco nas posições 5', o<br />
splicing normal é restabelecido. Outros casos, nos quais<br />
rnuraçõcs correspondenres são introduzidas no snRNA<br />
U I para verificar-se se estas podem suprimir a mutação<br />
no sítio de splidng, sugerem que, como regra geral: a<br />
complementaridade enrre o snRNA UI e o sítio de<br />
splicing 5' é necessária ao splicing, embora a eficiência<br />
desce não seja determinada somente pelo número de<br />
pares de bases capa1.es de serem formados. A reação de<br />
parcarnento é estabilizada por prmeínas da snR..'\ P U 1.<br />
A U aprcsen ra os esr.ágios iniciais do splicütg.<br />
O primeiro complexo formado duranre o splicing<br />
é denominado complexo E (pré-splicing inicial; onde a<br />
sigla E indica inicial; do ingl~. early), o qual contém a<br />
snRNP Ul, o furor de splicing U2AF e membros de<br />
uma fàmília denominada proteínas SR, que compreende<br />
um importante grupo de Fatores e reguladores de<br />
splicing. A denominação SR é decorrente da presença,<br />
nesms proteínas, de uma região riGI en1 Arg-Ser, de extensão<br />
variável. A~ proreú1as SR interagcm entre si por<br />
meio das regiões ricas em Arg-Ser. Estas são cambém<br />
capazes de ligar-se ao RNA. Tais prmeínas são um componente<br />
essencial do spficeossomo, formando wn esqueleto<br />
no substrato de RNA. Esras conectam U2AF a U 1<br />
( UR 2 ). O complexo E é algumas ve:z.es denominado<br />
complexo de comprometimento, uma vez que<br />
sua formação identifica um pré-mRNA como substrato<br />
para a formação do complexo de splicing.<br />
No complexo E, U2AF esrá ligada à região entre o<br />
sítio de ramifiGição e o sítio de splicing 3 '. A designação<br />
U2AF reAecc seu isolamento inicial, sendo caracterizada<br />
como um fàcor auxiliar de U2. Na maioria<br />
dos organismos, esta apresenm uma subunidade grande<br />
(U2AF65) que csmbelece contato com um segmento<br />
de pirimidinas localizado a jlL~anre ao sício de ramificação;<br />
uma subunidade pequena (U2AF35) realiza<br />
conmro direto com o dinuclcorídeo AG, no sítio de<br />
splicing 3 '. Em Snccharomyces cerevisiae, esta função é<br />
realizada pela proLefna Mud2, que corresponde a um<br />
equivalente de U2AF65 e que se liga apenas ao segmento<br />
de pirimidinas. Isto ressalm uma diferença no<br />
mecanismo de splicing entre S. cerevisü1e e outros organismos.<br />
Na levedura, o sírio de splicing 3' não está<br />
envolvido nos estágios iniciais de formação do complexo<br />
de splicing, porém cal sírio é requerido por rodos<br />
os demais casos conhecidos.<br />
Outro fator de splicing, denominado SFl em mamíferos<br />
e BBP em levedura, conecta U2AF/Mud2 à<br />
snR P Ul ligada no si cio de splicing 5 ' . A formação<br />
do complexo é intensificada pelas reações cooperativas<br />
das duas protefnas; SF I e U2AF (ou BBP e Mud2)<br />
ligam-se juntos ao substrato de RNA com - 1 O x mais<br />
eficiência que cada wna isoladamente. Provavelmente,<br />
es-ra interação é responsável pelo estabelecimento<br />
da primeira conexão entre os dois sírios de splicing<br />
através do ínuon.<br />
O complexo E é convertido em complexo A<br />
quando a snRNP U2 se liga ao sírio de ramificação.<br />
Ambas, snRNP U l c U2AF/Mud2, são necessárias<br />
à ligação de U2. O snRNA U2 inclui seqüências<br />
complementares ao sítio de ramificação. Uma<br />
seqüência próxima à extremidade 5' do snRNA pareia-se<br />
com a seqüência de ramificação no íncron.<br />
o SnRNA U1 seleciona a· junçã~ de splíélng dc;ado~a -<br />
Splicing normal<br />
o<br />
ANA U1 selvagem e pré-mANA 125<br />
3'<br />
5'<br />
5 ' xon G U G A G G lntron 3'<br />
Sftio de splicing do 12S de adenovírus<br />
snRNA U1 selvagem e pré-mANA 125 mutante<br />
Ausência de spllclng<br />
soRNA U1 mutante e RNA 125 mutante<br />
Splicing restaurado<br />
o l<br />
3'<br />
g<br />
Mutação no snRNA U1<br />
oo= '\~A .U~- 5 '<br />
fJ Exon G U G A A U Íntron 3'<br />
8<br />
FTGU~ O Mutações que abolem a função do sitio de splicing 5'<br />
podem ser suprimidas por mutações compensatórias no snRNA Ul<br />
que restauram o pareamento de ba ses.