Genes IX Benjamin Lewin - PortuguesBR

452 CAPÍTULO 18 REPLICAÇÃO DE DNA
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A replicação pára em um dano
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O dano é removido
O crossover é resolvido
f GUAA 18.32 A replicação é interrompida por uma base danificada
ou por um corte no DNA.
A resposta foi dada pelo destino de forquilhas de
replicação paradas. A r URA 8 32 estabelece urna
comparação emre uma forquilha em deslocamemo e
o que ocorre quando há dano em uma base do O A
ou tm1 corre em uma das firas. Em qualquer um dos
casos, a síntese de DNA é interrompida, e a forquilha
de replicação pára ou é rompida. Não está claro se os
componenres da forquilha permanecem associados ao
DNA ou se são desassociados. A parada da forquilha
de replicação parece ser bastante comum; estimativas
quanto à freqüência em E. co/i sugerem que de 18 a
50% das bactérias se defrontam com algum problema
durante um ciclo de replicação.
A situação é resolvida por tml evemo de recombinação
que remove ou subscirui o dano, ou fornece um
novo duplex para substiruir a região comendo a quebra
da fita dupla (ver Figura 20.20, na Seção 20.8, Sistemas
de Reparo por Recombinação em E coft). O princípio
do evento de reparo consisre em utilizar a redtmdância
intrínseca da informação emre as duas fitas de
DNA. A FIGURA 18 13 ilustra os p rincipais eventos de
tal tipo de reparo. Basicamente, a informação comida
no DNA não danificado da fita dupla filha é utilizada
para reparar a seqüência danificada. l~to cria tuna típica
jtmção de recombinação que é resolvida pelos mesmos
sistemas que realizam a recombinação homóloga. De
fàro, acredira-se que a principal imporrância destes sis·
remas para a célula está no reparo de DNA danificado
em forquilhas de replicação paradas.
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A replicação é retomada
r ' IR. • _ _, Quando a replicação é interrompida em um DNA
danificado, a seqüência danificada é removida. e a fita complementar
(recém-sintetizada) da outra fita dupla filha realiza
um crossover para reparar a lacuna. A replicação então pode ser
retomada e as lacunas são preenchidas.
Após o reparo do dano, a forqu ilha de replicação
deve ser reiniciada. A nGURA 18.34 mostra que
esre processo pode ser realizado pela montagem do
primossomo, o qual recarrega a DnaB, permitindo
a continuação da atividade de helicase.
A reativação da forquilha de replicação é uma
reação comum (e, por isso, imporranre). Esta pode
ser necessária na maioria dos ciclos de replicação
cromossomal. Esta é impedida por mutações no sistemas
de recuperação que substituem o DNA danificado,
ou nos componentes do primossomo.
As fo rquilhas de replicação devem parar e serem
desmontadas ao término da replicação. Como
este processo é realizado?
Seqüências que interrompem a movimentação das
forquilhas de replicação foram identificadas na forma
de elementos ter do cromossomo de E. co/i (ver FIGUrt
"·3 ) ou seqüências equivalentes em alguns plasmídeos.
A característica comwn desses elementos consiste
em urna seqüência consenso de 23 pb que constitui
o sítio de ligação para o produto do gene tus,
uma proteína de 36 kDa necessária à terminação. Tus