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Genes IX Benjamin Lewin - PortuguesBR

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26.12 O SPLICING ALTERNATIVO ENVOLVE O USO DIFERENCIAL DAS JUN ÇÕES DE SPLICING 685<br />

5'<br />

O splicing nuclear constrói um sftio ativo<br />

pelo pareamento entre U6-U2 e U2-íntron<br />

-<br />

~0<br />

-~;,'; - U2<br />

~G.U~_A ___. 3'<br />

ACAA U C A U<br />

I<br />

OH<br />

!<br />

Éxon 1---G U<br />

O sp/icing do grupo 11 constrói um centro ativo a partir<br />

das regiões de bases pareadas dos domínios 5 e 6<br />

Éxon 1---G U<br />

,_1.oUAA 26.?0 O splicing nuclear e o splicing do grupo li envolvem<br />

a formação de estruturas secundárias similares. As seqüências<br />

são mais específicas no splicing nuclear; o splicing do<br />

grupo II utiliza posições que podem ser ocupadas tanto por<br />

purinas (R) como por pirimidinas (Y).<br />

t.tMtJ O Splicing Alternativo<br />

Envolve o Uso Diferencial das<br />

Junções de Splicing<br />

Conceitos Essenciais<br />

• Éxons específicos podem ser excluídos ou incluídos no<br />

produto de RNA pelo uso ou não de um par de junções<br />

de splicing.<br />

• Os éxons podem ser estendidos pela modificação de<br />

uma das junções de splicing e pelo uso de uma junção<br />

alternativa.<br />

• A determinação do sexo em Drosophila envolve uma<br />

série de eventos de splicing alternativo em genes que<br />

codificam produtos sucessivos de uma via.<br />

• Elementos P de Drosophila exibem splicing alternativo<br />

específico da linhagem germinativa.<br />

Quando um gene interrompido é transcrito em um<br />

RNA que origina um único tipo de mRNA processado,<br />

não há qualquer ambigüidade na determinação<br />

de éxons e de íntrons. Todavia, os RNAs de<br />

alguns genes seguem padrões de splicing alternativo,<br />

que ocorre quando um único gene pode dar<br />

origem a mais de uma seqüência de mRNA. Em<br />

alguns casos, o padrão final de expressão é ditado<br />

pelo transcrito primário, urna vez que o uso de diferentes<br />

pomos de iniciação ou a geração de extremidades<br />

3' alternativas alteram o padrão de splicing.<br />

Em outros casos, um único transcrito primário<br />

é processado em mais de uma forma, ocorrendo<br />

a substituição, a adição ou a deleção de éxons internos.<br />

Em alguns casos, todos os múltiplos produtos<br />

são sintetizados na mesma célula, ao passo que<br />

em outros, o processo é regulado de forma que padrões<br />

paniculares de splicing ocorrem somente sob<br />

determ inadas condições.<br />

tJma das questões mais prementes em relação<br />

ao splicingcorresponde à determinação do que controla<br />

o uso de tais vias alternativas. Proteínas que<br />

interferem, no sentido de favorecer o uso de vias<br />

alternativas, foram identificadas de duas formas. Em<br />

alguns sistemas de mamíferos, foi possível a caracterização<br />

do splicing alternativo in vitro, bem como<br />

a identificação de proteínas necessárias ao processo.<br />

Em D. melanogaster, aberrações no splicing alternativo<br />

podem ser provocadas ramo por mutações<br />

nos genes que sofrem o spLicing alremativo<br />

quanto nos genes cujos produtos são necessários<br />

à reação.<br />

A FI13URA 26 21 apresenta exemplos de splicing<br />

alternativo, nos quais um sítio de splicing permanece<br />

constante, e o o urro varia. Os antígenos T grande/r<br />

pequeno de SV40 e os produtos da região E lA<br />

de adenovírus são gerados pela ligação de um sítio<br />

5' variável a um sírio 3' consta me. No caso dos<br />

antígenos T !t, o sírio 5' utilizado para o antígeno<br />

T remove um códon de terminação presente no<br />

mRNA do antígeno r, de forma que o anrfgeno T é<br />

maior que o antígeno t. No caso dos transcritos<br />

ElA, um dos sírios 5' conecra-se ao último éxon<br />

em uma fase de leitura diferente, novamente promovendo<br />

uma alteração significativa na porção C­<br />

terminal da proteína. Nestes exemplos, rodos os<br />

eventos relevantes de splicing ocorrem em todas as<br />

células nas quais o gene é expresso, de modo que<br />

rodos os produtos protéicos são sintetizados.<br />

Existem diferenças nas proporções dos antígenos<br />

T!t em diferentes tipos celulares. Uma protefna<br />

extraída de células que produzem quantidades<br />

relativamente maiores do pequeno antígeno r pode<br />

promover a produção preferencial de RNAs de r<br />

pequeno em extraros de ouuos tipos celulares. Esta

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