sentenca de moro condenação
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apartamentos mobiliados pela OAS?<br />
Po<strong>de</strong>r Judiciário<br />
JUSTIÇA FEDERAL<br />
Seção Judiciária do Paraná<br />
13ª Vara Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Curitiba<br />
Ricardo Marques:- Não, não era objeto, não era estratégia nem propósito do negócio <strong>de</strong><br />
incorporação imobiliária, salvo alguns empreendimentos em que quando você começava a<br />
subir você colocava no primeiro andar, mas isso <strong>de</strong>pendia da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> venda do projeto,<br />
mas não era o propósito da empresa.<br />
Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral:- Seriam apartamentos <strong>de</strong>corados para divulgação, seria mais ou<br />
menos isso nesse caso?<br />
Ricardo Marques:- Isso, exatamente, exatamente.<br />
Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral:- Especificamente em relação ao Condomínio Solaris isso foi feito?<br />
Ricardo Marques:- Doutor, eu não em recordo se no Solaris foi feito, porque como a área<br />
financeira, esse é mais um instrumento <strong>de</strong> vendas, então era mais ligado à área <strong>de</strong><br />
incorporação ou vendas, não era da área financeira, eu não sei especificamente falar <strong>de</strong> todos<br />
os empreendimentos da empresa, eu não sei lhe dizer qual empreendimento tinha ou não tinha<br />
esse primeiro andar, esse apartamento mo<strong>de</strong>lo.<br />
Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral:- Nos andares, sem ser o primeiro, a OAS comercializava imóveis<br />
com armários <strong>de</strong> cozinha, dormitórios personalizados, eletrodomésticos, fogão, microoondas,<br />
forno, gela<strong>de</strong>ira, para serem colocados no apartamento?<br />
Ricardo Marques:- Não, não era via <strong>de</strong> regra, não era regra da empresa."<br />
485. Carmine <strong>de</strong> Siervi Neto, ouvido em Juízo (evento 419), era Diretor<br />
Superinten<strong>de</strong>nte da OAS Empreendimentos até 2013. Em seu <strong>de</strong>poimento, confirmou<br />
aspectos mais gerais da transferência dos empreendimentos imobiliários da BANCOOP para<br />
a OAS Empreendimentos. Afirmou ter conhecimento <strong>de</strong> que Luiz Inácio Lula da Silva tinha<br />
uma cota vinculada a uma unida<strong>de</strong> no Condomínio Solaris e que isso era <strong>de</strong> conhecimento<br />
comum na Diretoria da OAS Empreendimentos, mas o <strong>de</strong>poente também afirmou que<br />
<strong>de</strong>sconhecia <strong>de</strong>talhes. De mais relevante, suas <strong>de</strong>clarações, na mesma linha do <strong>de</strong>poimento <strong>de</strong><br />
Ricardo Marques Imabassy <strong>de</strong> que a OAS Empreendimentos não tinha por praxe realizar<br />
reformas personalizadas ou mobiliar apartamentos colocados para venda.<br />
486. Mariuza Aparecida da Silva Marques, ouvida em Juízo (evento 425), era<br />
engenheira contratada, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2014. pela OAS Empreendimentos para assistência<br />
técnica ao cliente. Em Juízo, <strong>de</strong>clarou que era responsável pela assistência técnica no<br />
Condomínio Solaris. Confirmou que a OAS Empreendimentos contratou a Tallento<br />
Construtora para reformar o apartamento 164-A, triplex, para um cliente em potencial para<br />
comprar a unida<strong>de</strong> e que seria o ex-Presi<strong>de</strong>nte Luiz Inácio Lula da Silva e Marisa Letícia Lula<br />
da Silva.<br />
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