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CADERNO DE RESUMOS

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I Congresso Internacional Rousseau x Kant – UFMA Página | 61<br />

III Congresso Nacional Jean-Jacques Rousseau – UFMA: estética e representação<br />

I Congresso Kant – UFMA: liberdade, justiça e dignidade<br />

ALGUMAS CONSI<strong>DE</strong>RAÇÕES ACERCA DA REVOLUÇÃO COPERNICANA<br />

EM KANT<br />

Claudiana Carvalho e Silva 4<br />

Orientador: Prof. Ms. Raimundo Nonato Araujo Portela Filho<br />

Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (IESMA)<br />

RESUMO: Ao longo dos séculos, muitos filósofos tiveram como principal objetivo dar<br />

uma resposta à origem e aos limites do conhecimento. Mas é somente no século XVIII<br />

que se tem uma maior preocupação em responder a esses questionamentos, juntamente<br />

com a ciência, que passa a ter uma maior importância. Entre esses filósofos, se destaca o<br />

filósofo alemão que será estudado nesse trabalho, Immanuel Kant (1724-1804), em sua<br />

obra Crítica da Razão Pura, publicada em 1783. Kant foi o principal filósofo da era<br />

moderna, atuou como professor na universidade de Königsberg, sua cidade natal, sendo<br />

o que mais lhe interessava eram as pesquisas e o saber. Suas principais leituras acerca das<br />

obras de Nicolau Copérnico, dos filósofos Isaac Newton, Francis Bacon, René Descartes,<br />

Leibniz, John Locke e David Hume, despertaram-lhe inquietações que o levaram a<br />

elaborar a sua teoria do conhecimento, sendo então uma grande revolução na filosofia.<br />

Assim como Copérnico (1473-1543) que causa uma revolução na astronomia, ao<br />

reinterpretar os dados já obtidos, mudando a visão geocêntrica – a terra fixa no centro do<br />

Universo e os corpos celestes girando ao seu redor, para a visão heliocêntrica –<br />

inicialmente o sol como centro do universo e posteriormente como centro aproximado do<br />

sistema solar. Kant também causa a sua revolução ao colocar o sujeito no centro do<br />

conhecimento, demonstrando que o sujeito é quem governa o processo de conhecer,<br />

passando o objeto a ser regulado por esse sujeito transcendental, uma vez que<br />

anteriormente esse sujeito era determinado pelo objeto. Para resolver esse problema Kant<br />

vai constituir uma filosofia transcendental, possibilitando a sua revolução copernicana do<br />

saber na filosofia.<br />

Palavras-chave:<br />

Copernicana.<br />

Immanuel Kant. Conhecimento. Sujeito. Objeto. Revolução<br />

4<br />

Aluna do IESMA, cursando o 5º período de Filosofia.

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