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I Congresso Internacional Rousseau x Kant – UFMA Página | 82 III Congresso Nacional Jean-Jacques Rousseau – UFMA: estética e representação I Congresso Kant – UFMA: liberdade, justiça e dignidade DISCURSO SOBRE AS CIÊNCIAS E AS ARTES – JEAN-JACQUES ROUSSEAU Ducielma Pereira Costa Orientador: Prof. Dr. Flavio Luiz Castro Freitas Universidade Federal do Maranhão – Campus Pinheiro E-mail: ducielma.pc03@outlook.com RESUMO: é comum, no contexto da modernidade contemporânea, considerar as ciências e as artes como o que há de mais elevado dentro das possibilidades do conhecimento humano: criar algo valioso nessas duas áreas tem um grande peso intelectual, histórico, e mesmo social. Por outro lado, em oposição a esse quadro, Rousseau, no século XVIII, descreve que as ciências e as artes foram, de fato, corruptoras do homem. No ensaio submetido ao concurso da Academia de Dijon, com o tema: A restauração das ciências e das artes tendeu a purificar a moral?, é possível ver a semente da filosofia social de Rousseau: o conflito entre as sociedades modernas e o estado de natureza, ou selvagem, levantam problemas que ainda hoje provocam acirradas contendas entre os filósofos. O pensamento de Rousseau é uma crítica a ser levada em conta, nem que seja para contestar os deuses que erguemos em torno de conceitos imprecisos como a arte, a ciência, a política de qualquer via. Com efeito, o objetivo geral do presente trabalho consiste em explicitar a crítica rousseauneana a respeito da ciência e das artes. Rousseau acredita que as ciências e as artes trazem vícios para a sociedade, e que, portanto, corrompem o espírito humano. Pode-se comprovar essa posição de Rousseau, por meio do seguinte trecho, retirado de sua obra: “Oponhamos a esse quadro o dos costumes do pequeno número de povos que, preservados desse contágio de conhecimentos maus, por suas virtudes construíram apropria felicidade e constituem exemplo para as nações. Tais foram os antigos persas, nação singular no seio da qual se aprendia a virtude como nós aprendemos a ciência, que com tanta facilidade subjugou a Ásia, sendo a única a possuir tal glória, e cuja história das instituições pode ser considerada um romance da filosofia”. Para ele, as ciências e as artes nasceram de nossos vícios e agride bruscamente a moral humana. Palavras-chave: Natureza. Artes. Ciências. Selvagem. Social.
I Congresso Internacional Rousseau x Kant – UFMA Página | 83 III Congresso Nacional Jean-Jacques Rousseau – UFMA: estética e representação I Congresso Kant – UFMA: liberdade, justiça e dignidade DISTINTAS CONCEPÇÕES ACERCA DA FINALIDADE DOS ESPETÁCULOS A PARTIR DE DIDEROT E ROUSSEAU Leonardo Silva Sousa 10 RESUMO: Para Denis Diderot, o teatro seria capaz de proporcionar transformações no público ao ilustrar virtudes e feitos memoráveis, mas seria necessária uma mudança radical, pois o público mudou e Diderot está se referindo ao homem burguês. O teatro poderia educar o homem, restaurando sua natureza. Mas, o genebrino Jean-Jacques Rousseau não parece concordar com esta ideia pois este não seria o real objetivo dos espetáculos, tese apresentada em sua obra Carta a D’Alembert sobre os espetáculos. O objetivo dessa comunicação consiste em apresentar como os filósofos Diderot e Rousseau refletem acerca da finalidade do teatro, onde o problema da representação torna-se um dos principais pontos a serem investigados. Palavras-chave: Denis Diderot. Teatro. Virtudes. Rousseau. Representação. 10 Graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão. Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Cultura e Sociedade. Membro do grupo de pesquisa interdisciplinar Jean- Jacques Rousseau. Email: leonnardo.sousa@hotmail.com
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