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O Poder da Acao - Paulo Vieira

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agora isso deve ter ficado mais claro e evidente. Que tipo de

comunicação você recebeu durante a infância? Comunicação de amor,

falta de amor ou raiva? Posso fazer a mesma pergunta de outra forma:

Quantos ACEs você recebeu até os 18 anos? Olhando para sua vida e

seus resultados e fazendo uma ligação com os gráficos apresentados,

quanto de empenho é necessário para você reescrever suas crenças e não

fazer parte das estatísticas dos ACEs? Não importa quantos pontos você

obteve no teste, o que importa é o que você vai fazer em relação a

isso.

Tanto o Método CIS ® , o curso de Formação em Coaching Integral

Sistêmico, as sessões individuais de coaching, como este livro buscam

ajudá-lo a refazer suas crenças. Existem ferramentas de sobra para isso.

E como você viu nos depoimentos no início do livro, tudo isso é real e

grandes mudanças são possíveis. Você pode e você vai mudar a sua vida

para muito melhor. Entretanto, continua em suas mãos o agir e o fazer

o que tem de ser feito.

O COMEÇO DA MUDANÇA

Como as crenças do ser, do fazer e do ter são interdependentes e

interconectadas, sempre que você potencializar uma, outra vai a reboque

e também melhorará. No entanto, como já vimos, existe uma sequência

natural que começa pelo “ser”. Depois, em decorrência de quem sou, eu

passo a “fazer”. E, aí sim, quando eu sou quem eu sou e faço o que eu

faço, como consequência lógica e natural eu passo a “ter” o

correspondente ao ser e ao fazer.

Contudo, infelizmente, boa parte da humanidade anda perdida em

busca de coisas passageiras e efêmeras que lhe faça se sentir melhor a

respeito de si mesma, dessa forma a mídia do consumo tem induzido

muitas pessoas que não se questionam a inverter a pirâmide e, com isso,

subverter também seus valores pessoais, comportamentos e objetivos.

Nossa sociedade está querendo primeiro “ter”. Eu tenho dinheiro, tenho

carrão, eu tenho roupas de grife, eu tenho relógios caros etc. Na

verdade, quando buscamos “ter” antes de “ser”, queremos compensar a

maneira frágil e deficiente pela qual nos vemos e acreditamos que somos

no nosso íntimo. Afinal, se eu tiver um carrão as pessoas vão me ver de

modo diferente e vão dizer que sou rico, sou bem-sucedido, sou

inteligente. Se eu vir meu saldo bancário maior do que o das pessoas ao

meu redor, eu me sentirei melhor, mais rico, mais reconhecido, serei

mais importante. E quem sabe assim a minha autoimagem não me

incomode tanto. Então, ostentar se torna a palavra de ordem. Tem um

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