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Como? Através de pregações constantes, leituras da Bíblia, hinos e
cânticos de louvor a Deus. Por constantes estímulos evangelísticos, os
detentos passavam a se ver como filhos de Deus, como a imagem e
semelhança do próprio Deus. E uma passagem da Bíblia sobre a qual eles
constantemente me falavam era a que dizia que eles eram como barro
na mão do oleiro (Deus), onde foram refeitos e todo o passado foi
apagado. E agora eles eram novas criaturas.
Conheci uma jovem que ia se casar com um rapaz muito rico,
porém ela amava outro homem. E eu lhe perguntei: “Por que você vai
se casar com quem você não ama?”. Ao que ela respondeu: “Ele pode
me dar tudo o que eu nunca tive”. E eu completei: “É verdade, ele pode
dar tudo a você, inclusive a infelicidade”. E continuei perguntando: “Será
que o que ele tem é mais importante para você do que quem ele é?”.
Fiz muitas perguntas poderosas, porém, ela e a sua mãe estavam
convictas de que essa era a melhor alternativa.
Por que a jovem tomou uma decisão como essa? Simples, porque
para ela não importava quem ela era, e sim o que ela “teria”. O
resultado desse casamento você pode imaginar: o divórcio depois de o
marido tê-la flagrado no motel com o ex-namorado e grande paixão de
sua vida. E para sua completa frustração, ela saiu do casamento sem
dinheiro nenhum. Para piorar o ex-namorado também não a quis mais
depois de todo o ocorrido. Afinal, o que ela queria ele não tinha para dar.
Uma moça me procurou em um dos meus seminários para me
agradecer, pois desde abril, apenas assistindo aos meus vídeos na internet,
ela havia largado a prostituição de luxo. E naquele momento ela estava
decidindo sair do flat onde morava, vender seu carro para pagar toda a
faculdade e voltar a morar com os pais. E quando perguntei o porquê
daquela decisão, ela me respondeu: “Cansei de ter roupas, joias, carros e
viagens de luxo. O que eu quero para mim agora é ser alguém de valor.
Alguém de quem os meus pais e eu tenhamos orgulho. Vou voltar pra
casa, recomeçar a faculdade, vou me formar e vou ser feliz”.
Gostaria de contar a história de um empresário que já foi o homem
mais rico de determinado país. Eu o cito como exemplo de inversão do
ser, fazer e ter. Um dia à noite, assisti a uma entrevista dada por ele a
um programa de televisão. Na conversa, ele disse à repórter que queria
ser o homem mais rico do mundo para ser respeitado. Na hora, balbuciei
para a TV como se ele pudesse me ouvir: “Se o que você quer é
respeito, você está indo pelo caminho errado”. Algum tempo depois, esse
mesmo homem teve seus bens e itens pessoais confiscados para leilão,
pois fora acusado de crimes de manipulação de mercado e uso de
informações privilegiadas para comprar e vender ações. Hoje, o nome