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O Poder da Acao - Paulo Vieira

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Resultados secundários possíveis: problemas financeiros,

problemas emocionais, dificuldade nos relacionamentos,

problemas de saúde por causa do estresse etc.

Caso 3

O terceiro exemplo foi uma conversa que presenciei entre dois

professores no lançamento do livro de um amigo em comum. Um deles

olhou para o outro, que tinha um porte atlético mesmo aos 55 anos, e

disse em tom de brincadeira: “Você está bem, hein, Alberto?!”. E o

amigo respondeu: “Obrigado, Carlos, tenho me esforçado para isso”.

Carlos, que estava bem acima do peso, sem perder tempo muito menos

a piada completou em forma de brincadeira: “Essa minha superbarriga na

verdade é calo sexual de tanto fazer amor”. Os dois riram e a conversa

tomou outro rumo.

Quando brincamos com algo, fazemos com que esse tema não tenha

um peso maior, trazemos leveza e ausência de importância para ele em

nossa mente. Até aí tudo bem. A questão é quando o tema é relevante e

pede ação massiva e clara. O cérebro não distingue o que é real do que

é uma brincadeira inocente. Cada vez que aquele homem repete a

brincadeira do calo sexual, seu cérebro acredita que aquela barriga

desproporcional de fato é algo sem importância e que não oferece

nenhum ônus. Assim, não existe uma mobilização intelectual nem

emocional na busca de uma mudança de hábito ou de comportamento.

Na verdade, a história é que, apesar de acima do peso, a barriga

desproporcional daquele professor se devia ao fato de ele beber cerveja

em quantidades extraordinárias e, diferentemente do que preconizava em

sua brincadeira, não se devia a muitas noites de sexo.

Classificando essa historinha:

Categoria: brincadeira.

Comportamento: fechar os olhos para o problema tirando sua

importância e o foco daquele assunto.

Resultado primário: corpo disforme.

Resultados secundários possíveis: problemas de saúde, problemas

financeiros, dificuldade nos relacionamentos amorosos, baixa

autoestima, sentimento de inferioridade etc.

Em mais de 15 anos fazendo coaching e tabulando o estado atual de

cada um dos meus clientes e conhecendo seus comportamentos ficou

claro para mim que as historinhas eram o fundamento da incapacidade de

mudar atitudes, hábitos e até resultados. Percebi de forma empírica,

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