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outra, sempre se eximir da autorresponsabilidade, colocar nos outros e/ou
nas circunstâncias a responsabilidade pelo que acontece na própria vida.
Tenho treinado, acompanhado e feito coaching com centenas de
executivos e gestores. Percebo cada vez mais a diferença entre os
prósperos e os limitados; os fazedores de dinheiro e os batedores de
ponto. Os limitados normalmente pensam muito, refletem, sobretudo no
que pode não dar certo, e dessa maneira se tornam peritos em justificar
suas falhas e explicar por que as coisas não deram certo como eles
haviam calculado.
Em geral, são pessoas de grandes ideias, porém de pouca realização.
Esse tipo de profissional costuma ajudar seus colegas, dar ideias e mostrar
onde eles estão errando e o que precisam fazer para ter êxito. E, por
incrível que pareça, eles costumam estar certos, suas ideias são boas e
suas análises são coerentes – no entanto, são apenas ideias. E o mais
crítico: suas ideias geralmente só servem para os outros. Para eles, resta
a justificativa e a explicação do porquê de suas ações e seus planos, e
até de seu imobilismo, não produzirem resultados valorosos.
Uma grande ideia oriunda de profunda reflexão sem uma ação para
colocá-la em prática é o mesmo que frustração.
(Paulo Vieira)
Por outro lado, as pessoas que realizam geram boas ideias. Talvez
não sejam as melhores ideias, talvez nem sejam suas, mas são capazes
de pô-las em prática, de fazer acontecer. E, se não obtiverem os
resultados esperados, não reclamam, muito menos se justificam. Pessoas
de sucesso simplesmente assumem que estão onde se puseram e, com
humildade e sabedoria, buscam aprender com seus erros, para que da
próxima vez possam obter resultados melhores.
Lembre-se de que as pessoas de sucesso não costumam desistir dos
seus sonhos: elas aprendem com seus erros e perseveram, persistem
focadas em seus objetivos, mas da próxima vez fazendo diferente,
comportando-se de modo diferente, agindo, pensando e sentindo de
maneira diferente.
Estudos da cientista Jill Bolte Taylor, autora do livro A cientista que
curou seu próprio cérebro, mostram que o hemisfério esquerdo é o lado do
cérebro responsável pela lógica, pela memória, pela sistematização e
reflexão. É aí que reside toda a nossa capacidade de elaborar ideias, e
também é aí que residem nossas habilidades de planejar, criar e
compreender. É onde está o tão falado Quociente de Inteligência (QI).